
Tudo bem, não chegaria a tal ponto...
Mas as matérias exaustivas sobre instintos assassinos vão me sufocando a ponto de realmente bolar na cabeça uma fuga incrível, a faca mais afiada, o sangue correndo pelo chão da sala assim que a sede do piso começar a ser saciada, e minha risada fatal, assustadora... mas aí eu perderia minha matrícula, seria preso daqui a um tempo, mesmo tendo direito a prisão especial... tenho que pagar o carro, tenho que pagar o apartamento; melhor viver sem homicídios.
E então, resolvi ser dessa maneira agora porque a verdade não é compreendida por ninguém. Vezes e outras cheguei a escrever coisas parecidas com ''a maioria'', como ''a maior parte das pessoas'', como ''algumas pessoas''; mas a partir de hoje vou vendo que não há diferença entre as pessoas a não ser de mim. Ninguém, absolutamente ninguém entende as coisas que eu digo, e pior do que isso, levam para o lado mais sádico e mal intencionado que possa existir. Problema alheio.
Não me auto-fecundarei mais com a tristeza do próximo.
E tendo dito isso, já vou conjecturando as seguintes estratégias, pois o mundo ainda não parou de girar e minha vontade de girar com ele vai aumentando a cada dia mais. Não sou desses que falam e não cumprem, mas também não posso dizer que sou perfeito. Não escrevo mais do jeito que escrevia nos tempos áureos, mas a poesia do meu discurso ainda não perdeu todo o seu brilho...
E por falar em poesia, vez ou outra, sinto vontade de rimar algumas coisas, assim como um rap, ou como uma poesia clássica, com toda métrica, com toda a dificuldade das palavras que ninguém entende, só pra justificar mais uma vez essa lentidão de todo mundo para com as minhas idéias, minhas teses mal colocadas, minhas opiniões relaxadas...
E sinto falta de tantas coisas que eram ditas em outros tempos que atualmente, uma ponta de ditadura e censura foi vista nos meus olhos... por um segundo me levantei, pintei a cara e fui às ruas protestar. Porem a solidão do meu movimento me fez retornar à insignificância da luta.
Ainda tenho coragem suficiente de retornar ao que era, ainda posso dizer tudo que dizia, ainda posso sorrir como sempre sorri, e todos os problemas serão só problemas, não serão mais meus problemas, uma vez que estejam resolvidos, até mesmo porque, já disse o pregador: “Deus nos dá problemas pra que possamos resolvê-los, e depois dar graças ao Seu nome.” A gente faz as coisas e Deus que leva a fama... sem vergonha.
Vou dividir os espaços, minha vontade se faz bem maior hoje do que ontem.
Poupemos a criatividade, então.
P.V. 11:37 22/03/11
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