segunda-feira, 21 de março de 2011

Águas de março

"Dedico esse título à mamãe que tantos sacrifícios fez pra que eu chegasse aqui ao apogeu, com o auxílio de vocês..."
Se fosse contar nos dedos, faltariam-me mãos pra que colocasse em vista da verdade todas as conquistas que já efetuei nessa minha carreira ainda curta por essa vida. Se fosse querer abordar todos os problemas de tamanhos diversos e suas respectivas soluções, seja por parte de mim mesmo, seja por resolução divina, quem sabe, também me perderia sem saber como começar. A vida já me aprontou muitos percalços, porém vou caminhando solene, ainda, no tapete vermelho que eu quiser, desfilando meu amor em quaisquer esquinas que eu passar, vou batendo minhas asas de liberdade assim que eu quiser, e nada há de mudar isso pois meu suor e meu cansaço importam bem mais que a vontade alheia.
O título dedicado à mamãe prova o quanto de alegria cabe dentro de um coração quando se conquista aquilo que mais se almeja. Prova de que os pés estão colocados no caminho certo e todo o futuro será desenhado a partir de um desejo que foi rascunhado há pouco mais de um ano e vai tomando forma, vai tomando cor, vai querendo pular do papel pra tornar-se realidade de uma vez.
Outros atrativos também são importantes pois fazem parte da construção e disse o poeta que um prédio não se constrói apenas com engenheiros, operários também são necessários; da mesma forma que um time não ganha o campeonato com onze craques... minha vida espelha a verdade e vou caminhando sem parar, sem pensar em ser a perfeição de sempre. Meus erros se equivalem e não há mal nenhum em ficar apertado aqui ou ali, deixar de fazer certas coisas ditas importantes só pra que nasça mais um sorriso perfeito no rosto da minha princesa como nasceu na noite de ontem.
Não deixo a linha do pensamento fazer curvas.
Ultimamente tenho tido muitas vontades de expor o que mora aqui dentro do meu peito e um sentimento ainda mais enorme que habita pelos pântanos molhados e sujos da minha cabeça, porém o tempo me falta e vou armazenando em HDs de memória o que tenho para dizer. Sento-ne nessa cadeira dura e nada do que pretendo me faz sentir alegria, deixo-me de lado, relembro de algum gosto de framboesa que jamais experimentei, indago sobre as coisas da vida, os canteiros de Fagner, ou de qualquer poeta que tenha escrito a letra... bagunça estranha de sentimentos.
Ainda assim, me levo pelo momento e vou fragmentando as idéias na forma de que possam entender ou não, e as águas de março levam embora tudo que ainda insistir em restar... só pra que a renovação seja realizada.
P.V. 09:50 21/03/11

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