Quando era mais novo, tinha uma agenda (tenho até hoje, perdida em algum lugar obscuro) q eu escrevia coisas muito engraçadas. Digo q são engraçadas porque vejo graça nas coisas q eu acho ridículas. Na época, a empolgação era grande e escrevia versos, músicas, dedicatórias, frases de amor... olhando pra trás, agora me sinto meio babaca. Será q era mesmo? Era jovem, continuo sendo. Não sabia tudo da vida, continuo não sabendo. Levava a vida com alegria, continuo levando. Sofria por amores perdidos, hoje me perco no meio deles. A minha maior dúvida é se daqui há alguns anos quando voltar aos primeiros textos deste blog, também ficarei com vergonha de mim mesmo. Acho que não. Minhas idéias não vão mudar muito daqui pra frente. Os tempos de transformação já passaram, não devo evoluir muito ao envelhecer.Ainda não comecei a viver como preciso. Muita coisa ainda vai acontecer pra q eu me sinta realmente completo. Aventuras que me darão histórias magníficas que meus netos vão implorar pra q eu conte a cada noite nublada em que seus vídeo games já tenham enchido o saco, ou quando a Internet esteja um pouco chata. Claro que estarei lá, pronto pra discursar sobre a biografia de um homem que soube viver intensamente o pouco tempo q lhe foi dado pela vida. Preciso disso, é meu oxigênio, o que me mantém esperançoso. É o que me faz ir dormir feliz e acordar sorrindo. Sem isso não saberia o que fazer. Ficaria perdido. Sufocado.
Estou aqui na batalha por um lugar à sombra. Vou assegurar meu futuro pra viver tranqüilamente e não ter pressa de ser feliz. São tantas coisas que eu quero fazer, não saberia enumerar. Que bom né... pior seria se não tivesse expectativas e planos a realizar. Tô feliz. Não pergunte se estou bem. Não tolero pleonasmos.
P.V. 19:47 30/03/08





