clímax

O dia amanheceu diferente. O sol de ontem transformou-se na chuva de hoje. Mas o clima não influi nos meus pensamentos. O clima reflete meu pensamento.
E a Terra... ela gira em torno de si mesma. Um sentimento um tanto quanto egoísta se bem analisarmos. Dentro de seu próprio mundo, com toda a diversidade q possui, egoísta. Mas ela também elege seus ídolos. Ela também é submissa a algo mais forte, algo maior. A Terra gira em torno do Sol. Ah... o Sol... magnífico na sua plenitude, clareando as inverdades que são escondidas pela noite. E a dona da noite é a famosa Lua, já citada por mim em outras inspirações. O fato é q a Lua hoje está ausente. A Lua não deu as caras. Com o tempo chuvoso, as nuvens esconderam minha Lua.
Sempre estiveram juntos. O Sol, a Lua. A Terra em outro plano, sem menor importância, é verdade.
Essa incrível comunhão de belezas q os astros nos proporcionam é algo realmente admirável. Quanto amor tem o Sol pela Lua.... Uma triste paixão. O isolamento dos dois, cada um no seu canto, a separação de dois corações admirando-se de longe. Nem tudo são flores por aqui, como também nem tudo é brilho de estrela por lá. Ainda há aqueles contratempos, meteoros de contradição causando brigas sem motivo. Mas sempre q é possível e uma estrela cadente passa trazendo esperança, o amor renasce e o pedido de um futuro melhor é feito. Cabe aos senhores do tempo atenderem, ou não, esse pedido de dois corações apaixonados que só precisam de um breve momento para se unir e deixar transbordar toda a sede de desejo q existe. Aguardam décadas, jurando amor sincero e fidelidade infinita. Na épica cena que demonstra o clímax do romance, o pedido, enfim é atendido. Um eclipse.
P.V. 00:35 27/03/08