Lindas mulheres fazem parte da minha ainda curta vida. Nenhuma delas supre a minha necessidade de querer somente uma. Talvez nunca exista alguém que possa deixar-me feliz o suficiente a ponto de andar solenemente pelas ruas e não entortar o pescoço quando um belo par de pernas ou seios cruzar meu caminho. Sou sincero o bastante a ponto de dizer que não sou o único da espécie que pensa assim. Tenho a certeza absoluta de estar ouvindo mentiras e conselhos mal dados quando me dizem que isso é coisa da juventude, que uma hora eu vou crescer e precisar de alguém pra estar do meu lado, que a vida é passageira e tudo há de mudar. Tolos... vivem infelizes suas medíocres vidas de solidão eterna ao lado de um alguém cada vez mais estranho dentro da própria casa. Não quero essa vida pra mim, obrigado.
Até estou exagerando um pouco em minhas palavras e certas vezes chego a me contradizer. Não tenho necessidade de querer somente uma. Tenho uma vontade, só. Tenho um trabalho muito grande em fazerem se apaixonar por mim todos os dias, essas cegas que me seguem. Se a quantidade diminuísse pra uma única unidade, teria menos trabalho e felicidade maior. Admito também que não trocaria várias por uma só se a alegria for igual. Pra trocar seis por meia dúzia prefiro ficar com seis mesmo.
É um desabafo do fundo do meu coração para todos e todas que me julgam como sendo uma pessoa que não tem sentimentos dentro da alma. Vejam meu lado e tentem entender que sou carente. Preciso de palavras sinceras de elevação de auto estima todos os dias. Palavras diferentes. Preciso de beijos sinceros de amor todos os dias. Beijos diferentes. Preciso de declarações apaixonadas todos os dias. Declarações diferentes. Só elas podem me dar o que tanto quero.
E também tem aquela velha história de que não nasci pra ser diferente do que sou agora. O povo tá cansado de saber que não sei o que é compromisso. E se não sabem eu vos digo. As lágrimas derramadas no rosto de quem me ama quando a culpa é minha, mata-me por dentro, destroi o que em mim ainda existia. Sou terrivelmente apedrejado pelo pecado de ter feito sofrer alguém que não merecia. Com a intenção ou não, as coisas não saem conforme o planejado e acabam em tristeza pra ambos os lados. Por esse motivo prefiro a poligamia evidente.
E também por alguns privilégios que a posição nos permite.
Não sou de explanar situações ou conflitos internos que tenham me acometido, mas isso que aconteceu foi de extrema relevância no cenário pessoal de minha vida mundana. Foi um dos privilégios que tanto amo.
Não tinha nada mais a se fazer do que simplesmente dançar na rua enquanto o som gritava às suas costas. Admirar a passagem dos transeuntes, trabalhadores em busca da alegria, jovens sem destino tentando encontrar felicidade, duas décadas de história a lhe cruzar o caminho em uma esquina quase movimentada. Fui chamado. Não ouvi. Ouviram por mim. Voltei.
O que tenho nas mãos pertence a mim mas se ela me pede eu entrego. Venha até aqui e receberá. Nunca antes uma delas se recusou a vir até mim quando minha voz ordenava. Chegou. Cumprimentos normais em pessoas normais. Mas o que tenho em minhas mãos já não mais a interessa? E o que queria comigo então quando me chamaste, quando me tiraste de meu caminho, quando interrompeste meu destino, ó formosa criatura dos cabelos cor de jambo, olhos cor de jambo, boca doce como o jambo? O que você acha de procurar um pretexto pra se olhar de perto, um pretexto que ainda não tinha um propósito claro e justo, uma simples vontade na qual deveria se acreditar pra que, talvez, se tornasse um fato? Acho estranho. Quando torna-se eterno o silêncio, eu o escandalizo com um beijo. Quando torna-se gritante tua fala, calo-te com um beijo. Não lembro qual das opções foi a usada, porém do beijo eu lembro. Quente, molhado, demorado e quente. Tinha mãos sambando no pós carnaval, o que já despertou em mim aquilo que o propósito primeiro deveria despertar. Acorda-me os sentidos, uma morena dessas antes mesmo de o evento começar. Voltarei sempre com a poligamia evidente que é a característica principal do meu eu egocêntrico.
Levarei duas garrafas da próxima vez.
P.V. 17:46 19/03/09
Até estou exagerando um pouco em minhas palavras e certas vezes chego a me contradizer. Não tenho necessidade de querer somente uma. Tenho uma vontade, só. Tenho um trabalho muito grande em fazerem se apaixonar por mim todos os dias, essas cegas que me seguem. Se a quantidade diminuísse pra uma única unidade, teria menos trabalho e felicidade maior. Admito também que não trocaria várias por uma só se a alegria for igual. Pra trocar seis por meia dúzia prefiro ficar com seis mesmo.
É um desabafo do fundo do meu coração para todos e todas que me julgam como sendo uma pessoa que não tem sentimentos dentro da alma. Vejam meu lado e tentem entender que sou carente. Preciso de palavras sinceras de elevação de auto estima todos os dias. Palavras diferentes. Preciso de beijos sinceros de amor todos os dias. Beijos diferentes. Preciso de declarações apaixonadas todos os dias. Declarações diferentes. Só elas podem me dar o que tanto quero.
E também tem aquela velha história de que não nasci pra ser diferente do que sou agora. O povo tá cansado de saber que não sei o que é compromisso. E se não sabem eu vos digo. As lágrimas derramadas no rosto de quem me ama quando a culpa é minha, mata-me por dentro, destroi o que em mim ainda existia. Sou terrivelmente apedrejado pelo pecado de ter feito sofrer alguém que não merecia. Com a intenção ou não, as coisas não saem conforme o planejado e acabam em tristeza pra ambos os lados. Por esse motivo prefiro a poligamia evidente.
E também por alguns privilégios que a posição nos permite.
Não sou de explanar situações ou conflitos internos que tenham me acometido, mas isso que aconteceu foi de extrema relevância no cenário pessoal de minha vida mundana. Foi um dos privilégios que tanto amo.
Não tinha nada mais a se fazer do que simplesmente dançar na rua enquanto o som gritava às suas costas. Admirar a passagem dos transeuntes, trabalhadores em busca da alegria, jovens sem destino tentando encontrar felicidade, duas décadas de história a lhe cruzar o caminho em uma esquina quase movimentada. Fui chamado. Não ouvi. Ouviram por mim. Voltei.
O que tenho nas mãos pertence a mim mas se ela me pede eu entrego. Venha até aqui e receberá. Nunca antes uma delas se recusou a vir até mim quando minha voz ordenava. Chegou. Cumprimentos normais em pessoas normais. Mas o que tenho em minhas mãos já não mais a interessa? E o que queria comigo então quando me chamaste, quando me tiraste de meu caminho, quando interrompeste meu destino, ó formosa criatura dos cabelos cor de jambo, olhos cor de jambo, boca doce como o jambo? O que você acha de procurar um pretexto pra se olhar de perto, um pretexto que ainda não tinha um propósito claro e justo, uma simples vontade na qual deveria se acreditar pra que, talvez, se tornasse um fato? Acho estranho. Quando torna-se eterno o silêncio, eu o escandalizo com um beijo. Quando torna-se gritante tua fala, calo-te com um beijo. Não lembro qual das opções foi a usada, porém do beijo eu lembro. Quente, molhado, demorado e quente. Tinha mãos sambando no pós carnaval, o que já despertou em mim aquilo que o propósito primeiro deveria despertar. Acorda-me os sentidos, uma morena dessas antes mesmo de o evento começar. Voltarei sempre com a poligamia evidente que é a característica principal do meu eu egocêntrico.
Levarei duas garrafas da próxima vez.
P.V. 17:46 19/03/09
Um comentário:
Boom...como eu te faleii, vii isso pelo lado romântico!!!
Mas vendo por outro lado...c ta certo,pelo menos não engana ngm....
bjss
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