O mundo é feito de pessoas e por pessoas. Tenho a opinião de que vivemos no planeta mais ignorante do universo (ironia aberta à possibilidade de sermos o único astro habitado). Não queria cometer o clichê de dizer que o homem se mata e tudo mais que estamos cansados de ver 24h por dia (e nem mesmo assim, a situação muda). Por isso trago a diferença nas palavras, sempre tentando transformar cabeças que ainda têm salvação. Estou no meu momento “pastor Paulo levando a luz pra iluminar os corações”. Não confundam minhas palavras com sermões, leituras bíblicas, pregações, marteladas e nada desse tipo. Estou totalmente por fora de assuntos ligados com religião. Nem me meto em tal coisa.
Vemos, de fato, que as pessoas se equivocam. Mas podem ser perdoadas. Um equívoco contínuo não merece perdão. Santidades, entidades religiosas, seres supremos, esses que costumam perdoar os pecadores deveriam rever seus conceitos. Na minha trajetória de vida, estou evoluindo e sempre subindo de posição. Vejo aproximar-se um momento em que o pedestal passará os limites do firmamento e nada mais normal do que me darem um posto de deus. Se quiserem, eu até deixo assinar minha carteira de trabalho. Eu, como um deus, não perdoaria certas pessoas aqui na Terra.
Vemos, de fato, que as pessoas se equivocam. Mas podem ser perdoadas. Um equívoco contínuo não merece perdão. Santidades, entidades religiosas, seres supremos, esses que costumam perdoar os pecadores deveriam rever seus conceitos. Na minha trajetória de vida, estou evoluindo e sempre subindo de posição. Vejo aproximar-se um momento em que o pedestal passará os limites do firmamento e nada mais normal do que me darem um posto de deus. Se quiserem, eu até deixo assinar minha carteira de trabalho. Eu, como um deus, não perdoaria certas pessoas aqui na Terra.
*As pessoas podem me criticar por certas coisas que falo, mas não ligo. Blasfêmias estão na cabeça de quem pensa.*
O lugar onde moro é um tanto quanto interessante. Quem nunca teve o desprazer de visitar uma favela, não precisa saber o que está perdendo. Estrangeiros que visitam o Brasil, às vezes até pagam pra fazer um passeio turístico por uma dessas “comunidades carentes”. Que baboseira. Analisando o lugar, sempre olho as pessoas. Um prazer bobo, esse que eu tenho de querer entrar na cabeça das pessoas. Saber o que pensam, de onde vieram, porque fazem o que fazem.
Bandidos, pessoas ligadas ao tráfico. Não conheço nenhum e nem quero conhecer. Mas me pergunto sempre o que leva uma pessoa a entrar nessa vida. Alguns instantes me fazem chegar a conclusões um tanto quanto perturbadoras. Filósofos estudiosos da ciência humana poderiam apontar traumas de infância, falta de investimentos em educação, falta de oportunidades de trabalho. Eu nunca fui filósofo (por mais que digam o contrário), achei três possibilidades.
O fulano nasceu no meio de uma favela. Ele é feio, preto, branco, amarelo, manchado de todas as etnias que só o Brasil oferece. Nunca foi no dentista, é provável que não tenha dentes também. Só pra incrementar a gente pode dizer que ele é fedorento. Características de uma pessoa abominável. E como todos sabem, um homem tem necessidades. Um homem precisa de mulher Até mesmo esse abominável fulano. Ele olha pra um lado, olha pro outro... que mulher vai querer ficar com ele? Nenhuma. E se ele for bandido, que mulher vai querer ficar com ele? A mercenária. O pouco estudo que um bandido feio tem, leva ele a conclusão que é melhor ter uma mulher mercenária que nenhuma.
Outro fulano que nasceu. Um bebê tão bonitinho... Pouco depois de chegar no mundo, já sente fome. Vai pra casa com a mãe. A mãe, uma desnaturada, é a mercenária que eu disse ali em cima. O pai já virou dono da favela em que nasceu. Um herói para seus parceiros. A criança cresce cercada de toda essa epopéia brasileira que se repete todos os dias. Como um filho da zona sul que segue os passos do pai advogado, médico ou ladrão de gravata, o fulaninho ao chegar na adolescência bota o fuzil debaixo do braço e parte pra batalha pra ajudar nas despesas da família. Filho de bandido, band-aid é.
Outros fulanos que são bonitos, não tem meliantes na família, sempre se deram bem na vida, estudaram em escolas boas, tiveram as mulheres que queriam tornam-se bandidos do mesmo jeito por um motivo banal. Muita coisa boa na vida enjoa. É o resultado de uma sociedade que aprendeu a mimar demais suas crias. O jovem procura o perigo que nunca provou. Acha-se o super poderoso e não teme nada. Mais um que tem seu futuro decidido por antecedência. Menos um.
Aquela vaguinha de deus ainda vai ser minha. Muita coisa vai mudar aqui embaixo.
Temei, pecadores!
...
P.V. 10:53 26/05/08
O lugar onde moro é um tanto quanto interessante. Quem nunca teve o desprazer de visitar uma favela, não precisa saber o que está perdendo. Estrangeiros que visitam o Brasil, às vezes até pagam pra fazer um passeio turístico por uma dessas “comunidades carentes”. Que baboseira. Analisando o lugar, sempre olho as pessoas. Um prazer bobo, esse que eu tenho de querer entrar na cabeça das pessoas. Saber o que pensam, de onde vieram, porque fazem o que fazem.
Bandidos, pessoas ligadas ao tráfico. Não conheço nenhum e nem quero conhecer. Mas me pergunto sempre o que leva uma pessoa a entrar nessa vida. Alguns instantes me fazem chegar a conclusões um tanto quanto perturbadoras. Filósofos estudiosos da ciência humana poderiam apontar traumas de infância, falta de investimentos em educação, falta de oportunidades de trabalho. Eu nunca fui filósofo (por mais que digam o contrário), achei três possibilidades.
O fulano nasceu no meio de uma favela. Ele é feio, preto, branco, amarelo, manchado de todas as etnias que só o Brasil oferece. Nunca foi no dentista, é provável que não tenha dentes também. Só pra incrementar a gente pode dizer que ele é fedorento. Características de uma pessoa abominável. E como todos sabem, um homem tem necessidades. Um homem precisa de mulher Até mesmo esse abominável fulano. Ele olha pra um lado, olha pro outro... que mulher vai querer ficar com ele? Nenhuma. E se ele for bandido, que mulher vai querer ficar com ele? A mercenária. O pouco estudo que um bandido feio tem, leva ele a conclusão que é melhor ter uma mulher mercenária que nenhuma.
Outro fulano que nasceu. Um bebê tão bonitinho... Pouco depois de chegar no mundo, já sente fome. Vai pra casa com a mãe. A mãe, uma desnaturada, é a mercenária que eu disse ali em cima. O pai já virou dono da favela em que nasceu. Um herói para seus parceiros. A criança cresce cercada de toda essa epopéia brasileira que se repete todos os dias. Como um filho da zona sul que segue os passos do pai advogado, médico ou ladrão de gravata, o fulaninho ao chegar na adolescência bota o fuzil debaixo do braço e parte pra batalha pra ajudar nas despesas da família. Filho de bandido, band-aid é.
Outros fulanos que são bonitos, não tem meliantes na família, sempre se deram bem na vida, estudaram em escolas boas, tiveram as mulheres que queriam tornam-se bandidos do mesmo jeito por um motivo banal. Muita coisa boa na vida enjoa. É o resultado de uma sociedade que aprendeu a mimar demais suas crias. O jovem procura o perigo que nunca provou. Acha-se o super poderoso e não teme nada. Mais um que tem seu futuro decidido por antecedência. Menos um.
Aquela vaguinha de deus ainda vai ser minha. Muita coisa vai mudar aqui embaixo.
Temei, pecadores!
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P.V. 10:53 26/05/08