Disse o Bezerra: “Se não fosse o samba quem sabe hoje em dia eu seria do Bicho...”
Se não fosse Durique, quem sabe hoje em dia eu seria do Mundo...
Não é nada demais...
Uma madrugada que se vai é só uma madrugada que se vai, o trabalho que se faz é conseqüência das escolhas de um homem, o cansaço, quem sabe até mesmo um provável e previsível sono, tudo isso faz parte de um só pacote do qual o futuro já dava provas de que viria à tona.
Agora se puderem, os senhores e as senhoras que se dispõem a ler o que escrevo, explicar a mim o quanto se pode amar uma mulher, o quanto de pensamentos dedicados a somente ela eu consigo deixar escapar pelo coração durante um plantão de doze horas, se puderem me ajudar com essa dúvida terrível eu ficaria bem mais feliz.
E se não puderem me ajudar, também não importa muito. No final de tudo era só mais uma desculpam para começar a falar de Durique, só mais um motivo pra dizer o que ela significa na vida do autor. E fico tão feliz com tudo isso.
Disse a estrela mais bonita do noite que nem tudo é pra sempre, mas torce com todas as forças pra que fiquemos lado a lado somente durante a eternidade. Qualquer imprevisto no meio desse sentimento seria percalço no destino, inveja do futuro, ciúme do amor...
E se chagasse ao fim, eu precisaria de provas, muitas provas pra confirmar a quem quisesse saber o quanto eu amava e ainda amaria Karoline Durique. Tenho palavras, se não lhes couber, não precisariam fazer esforços maiores para acreditar.
Tenho guardado dentro de mim toda a saudade que sentiria se ela fosse embora de mim, se ela me abandonasse assim numa segunda ou quinta feira solta da semana, num desses dias frios que a chuva insiste em querer cair contra a vontade do céu, choroso pelo fim do mais lindo dos amores, quando paredes falam, quando tetos querem cair, quando o chão parece invisível e a pessoa só cai.
Disse o poeta que podres palavras não se eternizam. Só escrevo o que me atrai, só escrevo o que me dá felicidade, mas a felicidade é vê-la feliz. Vê-la feliz... não entendam como um artefato liso e roliço de cera com sorriso desenhado que solta fogo na ponta...
Vai Durique, com toda sua bobeira, meu amor, minha linda, minha princesa, quanto chamego, Meu Deus, quanto sentimento, quase passo mal com esse açúcar todo, só falta eu chamá-la de docinho de coco. Ela sorriria, e não por estar feliz de eu chamá-la assim, mas só por rir mesmo da minha cara de palhaço e das coisas absurdas que gosto de dizer. E fico eu feliz, então...
Vê-la feliz me faz feliz.
Podem ver, então, senhores e senhoras, que preciso de pouco nessa vida...
Nunca tive a intenção de viver por alguém, nunca fiz questão de me sacrificar por outra pessoa, e nem sequer penso em fazer isso nesse momento, talvez nem nunca fosse pensar em fazer, deveras. Já falei e repito. É minha intenção egoísta de curar minha vontade de ser feliz; quase um casulo para mim é Durique, e se dissessem, quem sabe, os mais ignorantes, que uso minha namorada em benefício próprio não diriam grandes absurdos.
É o ciclo vicioso. Faço tudo pra vê-la feliz, só pra que eu fique feliz também.
E o mundo vai embora, enquanto ficamos por aqui, rodando, rodando, rodando... e cantando o funk da forma correta!
P.V. 16:26 02/06/10
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Um comentário:
somos 2 egoístas então .
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euteamo
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