E pulsa mais uma vez o amor nas minhas veias pois aproxima-se a festa da carne, saudosa festa da carne. Menos de um mês me separa daquele que tem tudo para ser o mais célebre dos dias até o dado momento. E já gritam aos sussurros os participantes ilustres que irão me acompanhar nessa apaixonante aventura em nossas vidas. Também grito, mas no papel.
E é só o número que me interessa dessa vez. Será a oportunidade de superação e não poderei desperdiçar mais uma chance que me é lançada no colo. Esperem, e verão, os mortais, o poder guardado que irá explodir aos pés do presidente, germinando naquela terra fofa e atingindo meu ser, a subir pelas pernas e me tomar todo como um reles casulo, só uma casca descartável que vai abrigar os deuses do prazer momentâneo. Serei nada e serei tudo, da forma mais vil que já pôde pisar naquele templo sagrado. Será fácil e diminuirei meus feitos desenhando com minhas tortas letras uma falsa humildade misturada com o sonso cinismo que me é peculiar.
Já sentia falta dessa proclamação à carne, a festa do amor explícito e coletivo, a profanação desmascarada, a verdade dos secretos desejos, a liberdade posta em prática, enfim, a plenitude da felicidade, tão atacada por alguns estúpidos moralistas do nosso esquecido e careta tempo moderno.
E me perdoem as belas, pois minha atenção será dividida entre todas. Há cores, pesos e tamanhos diferentes, porém todas fazem meu tipo, todas agradam meu paladar. Mas um paladar que se preze deve ter aquele sabor que mais lhe traz prazer.
Numa dessas conversas com o vice presidente da atual administração da famosíssima UCM, discursei sobre os gostos que fazem minha cabeça, iludem meus olhos quando a escuridão cai, quando a noite é dona de tudo, quando o amor supremo sobe à cabeça e faz de nós, mortais, simples escravos da paixão instantânea.
São as feias. São as gordas, pretas da cor do carvão. São aquelas que trazem quilos de creme nos cabelos. São as dentuças, as espinhosas, as de cabeça chata. São as que rolam, são as que quicam, são as piores. São as largas, as grandes, as magricelas. São péssimas, as de má qualidade, as de roupa folgada. São essas que eu prefiro.
E quer me dizer que estou louco, que não é assim que deve ser, que tenho que escolher as mais belas. Tolo! Já disse Deus, em um dos meus sonhos com Ele, que devo levar alegria aos corações que pouco tiveram felicidade durante a vida, devo fazer as tais caridades que me levarão aos céus, devo ter o rosto sujo com o creme que de seus cabelos escorre, devo ter o rosto marcado pelo pus da espinha que de suas testas estoura, devo ter a língua mordida pelos seus dentes salientes que não cabem em suas respectivas bocas, devo ser esmagado pelos seus imensos braços gordos e cheios de celulite que me agarram com força.
Terríveis e tesudas, essas diabas do inferno, bestas loucas cheias de libido que fazem a alegria da minha noite sempre que saio em busca do amor puro e verdadeiro que me alimenta de tempos em tempos.
E já ficam ansiosas por saber se minha presença será confirmada nos tais eventos em que participo. Querem mais uma vez a alegria lhe correndo pelo corpo quando adentro no templo do amor em busca de minhas diabas malditas.
Meus amores, estou voltando...!
P.V. 17:41 14/08/09
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3 comentários:
Ecaaa q nojo a parte do creme escorrendo do cabelo...Ainda bem q eu não faço isso e não tenho espinhas enoormes...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
*me lembre do Diaba no dia da proxima micareta tá?! kkkkkkkk
Aiiiiiiiiinda beeem q eu não sou uma dessas diabas....
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Minha cocada preferida!!! :p
kkkkkkkkkkkkkk
não sei se é muito bonzinho em fazer a alegria dessas pessoinhas ou se tu é maluco!!!!!!!!
kkkkkkkkkkk
Que nojo dessas tuas mulheres... Ecaaaa
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