sexta-feira, 11 de junho de 2010

Perfeição²

E me disse ali num desses comentários perdidos em outras páginas perdidas do passado de um possível dia especial, de uma dessas datas onde nada morre, onde a felicidade grita dizendo que é realidade, onde as pessoas acordam com um sorriso e dormem com dois, onde o mundo se abre em polvorosa e louca intenção de não se fechar jamais, onde os homens de bem e as mulheres de mal travam o conflito do tesão, onde a falta de criatividade toma conta do templo do amor com todas aquelas blusas da mesma cor, onde caminhões equipados se fazem como bestas benditas a tomar conta do planeta com seu barulho interminável e contagiante naquele antro de pederastia onde jovens de todas as idades se relacionam desde o momento em que se vai o Sol dando lugar à Lua e esta última se cansa de nos olhar, somente, lá do céu, pendurada solene no seu infinito de escuridão...
É... era dia de micareta.
Saí de casa, louco, minha garrafa verde na mão com seu líquido cor de vinho, o mesmo que dá nome à bebida que morreria na minha garganta sem vontade chegar ao fim antes que a embriaguez se fizesse por completa na minha mente ainda saudável. Saí de casa com destino certo, conhecido, incrivelmente feliz, de forma como nunca outra vez estivera.
Falam por aí, esses moços do mundo, muito piores do que eu já fui, que o amor brota na mente de um jovem e esse se entrega como fosse o fim de seus dias, como fosse a morte certa o espreitando numa das esquinas que ainda nos aguardam, juras secretas, conversas intensas com o dono do mundo, e se vê a descartabilidade do sentimento como papel velho que antes era uma linda árvore, talvez até mesmo frutífera, e agora não passa de uma merda branca onde deposito minhas péssimas e mal escritas palavras.
Pois depois do tempo de clausura, lá estava esse autor que vos fala, lindo e belo, perfumado e arrumado, forte e gostoso, a boca vermelha como quem pede uma bitoca, as palavras certas na ponta da língua, o olhar maldito e sexy que ainda não aprendi a fazer e aquela tal perfeita cantada que ainda não teve êxito total em ser...
Deus conhece muito bem seus filhos e sabe o que lhes faz bem e o que lhes faz mal.
Talvez haja alguém nesse mundo com a boa intenção de dar-me uma bíblia a colocá-la embaixo de um dos meus braços e me levar para aquela Igreja onde grita um homem que não conheço, mas também há quem me dê uma blusa colorida e a jogue com perfeição por cima do meu corpo e me leve para o templo do amor para pular de lados para lados, de cima para baixo, entre loucos, entre todos, no intenso movimento do sentimento, na paixão do momento, na realidade de um instante, a verdadeira prova de que a vida pode valer a pena...
Fui lá.
Dispenso palavras, dispenso emoções, dispenso um monte de coisa, pra falar a verdade.
Pena que o mundo ainda não conhece tudo que eu tenho pra fazer, pena que a mentira da vida se coloca frente à sociedade e não deixa que o homem tenha o que existe, pena que nem tudo nessa vida se faz da maneira com que podemos gostar, pena que as decisões tomadas fazem com que a alegria seja colocada de lado, pena que o autor não sabe muito do que está dizendo e a imperfeição do passado vem morder seu presente, sorte que eu conheço algumas coisas que o mundo não entenderá jamais...
Deve ser Perfeição do Legião Urbana.
P.V. 16:27 11/06/10

3 comentários:

KM disse...

EU SOU UMA NESSE MUNDO COM ESSA BOA INTENÇÃO.. KKKKKKKKKKKKKKKKKK

DEVE SER MSM A PERFEIÇÃO DO LEGIÃO URBANA.. rS
Venha
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha
Que o que vem é Perfeição (8)

Unknown disse...

Kelly, vcc é mt Jumenta msm.
O mal do péssimo crítico é achar que sabe interpretar um bom texto.
Perfeição do Legião Urbana.
A parte q deveria se ler é:
"Já que tb podemos celebrar a estupidez de quem cantou essa canção..."
e só.
Nada d amor, e coração com pressa, nem esperança dispersa...

KM disse...

E VC É MTO ESTÚPIDO, COMO SEMPRE!
O MAL DO AUTOR SOBERBO É ACHAR QUE TODOS OS SEUS TEXTOS SÃO COERENTES.