domingo, 27 de junho de 2010

Pétala

Viver é todo sacrífico feito em seu nome. Quanto mais desejo um beijo seu, muito mais eu vejo gosto em viver... viver...
Já não digo com essas minhas letras que não tinha palavras para lhe dedicar, ou então que a vontade de escrever-lhe sobre tudo que sempre morou em mim havia partido para longe, ou quem sabe a fadiga, quem sabe a falta de tempo, quem sabe a simples negação de me pôr sentado em frente ao papel e rabiscá-lo com tanta força até que enxerguem o sentimento em forma de vogais e consoantes; o que acontece é mais que isso.
O amor da minha vida tem nome, o amor da minha vida é Karoline Durique, moça do trem da paixão cujo vagão maior sou eu, com minha humilde carga de sentimento todo dedicado a ela, o amor da minha vida é Karoline Durique, dona do circo dos amantes cuja humilde lona de brilhantes sou eu cobrindo de leve toda sua perfeição que se mostra aos meus olhos nas melhores noites da estação, o amor da minha vida é Karoline Durique, a rainha do bloco, mulher maior do meu carnaval, inspiração de todas as minhas melhores idéias, destino que Deus colocou do meu lado, papo de futuro...
Cansei de buscar explicações, não meço mais minhas vontades, não deixo de lado cada uma das minhas intenções quando o assunto é minha felicidade e vou doando cada um dos meus segundos a ela, toda a verdade que sempre neguei a todas, ofereço a ela aos goles, grandes goles que sabe beber com sede, o vinho que pedi ao garçom.
E por falar em mim, e por falar nela, por falar no vinho, senti uma ponta de dor, uma dor dentro do meu peito, mas dizem os senhores da Medicina que isso não é bom, dizem que isso pode ser alguma algia estranha onde o estudo comprovaria sua razão, ou diriam mais, aqueles ditos por mim ignorantes, que é emocional. Contrario minhas teses por essa mulher; nesse instante, ficaria do lado dos ignorantes e gritaria alto também que minhas dores do coração são culpa do excesso de emoção que sinto quando a saudade de seus melhores sorrisos me vem à mente, a saudade dos seus quentes e molhados beijos, seus olhos que brilham, que já brilharam mais, que ainda brilham tanto...
Deixaria que meus dias acabassem da melhor forma possível se me fosse oferecido um único desejo e esse meu desejo seria de passar meus últimos instantes de vida ao lado da mulher que amo. E a mulher que amo é a minha mulher.
Falei algumas vezes com quem não tinha o que me dizer, dissertei sobre amores estranhos, comparei o hoje com o ontem e não cheguei em conclusão alguma que pudesse me dar mais ou menos alegria, deixei que a vida me levasse no colo, deixei que só ela dissesse palavras nos meus ouvidos, deixei um pouco mais que isso e agora estou aqui, apaixonado, me apaixonando de novo e de novo a cada dia.
Já não tiro a culpa de mim, mas deposito uma parcela em sua conta. Deve ser esse beijo que me tira o sono, deve ser esse corpo que me chama, devem ser essas palavras sem nexo que me fazem rir, devem ser os olhos... é, acho que são os olhos.
P.V. 09:04 23/06/10

Um comentário:

Anônimo disse...

O amor da sua vida é ela mesmo.
O destino que Deus colocou ao seu lado e o seu futuro.
Os dias passarão e esse gosto em viver se tornará cada vez maior... cada vez maior...