sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Vocês verão...

Nossa, que decepção. Mas nem tanto, do mesmo jeito que fica claro a grandeza daquilo. Super estranho, né??

2008 teve altos e baixos, mas essa perda foi muito grande pra mim. Sim, eu que me acostumei a estar sempre na frente, eu que me acostumei a cultivar vitórias estive de fora da maior prova do ano, da maior tentação que poderia haver em 365 dias de puro tédio. Mas foram forças tão grandes que se abateram sobre minha humilde e singela pessoa que nem mesmo da cama pude sair, enquanto pulavam os descarados a rir de minha cara, a debochar de todas as formas possíveis fazendo de mim um nada, como se todo aquele meu passado de glórias caísse por terra, visto que na batalha final, eu me retirei.

Mas a guerra continua e mostrarei que ainda tenho muito gás a dar pela frente pois meu forte é a reviravolta, justamente naqueles momentos em que todos não esperam mais nada de mim, justamante nessa hora que minha força vem à tona e mostro o que todos só desconfiavam, o que todos ouviam pelas esquinas sobre meu nome, aquilo que temiam, que faziam questão de crer que era pura balela, puro blefe inventado com o único intuito de amedrontar os inimigos.

Temei, cretinos! Pois hei de voltar ainda mais forte que antes, com todo o poder que Deus Baco depositou em mim durante essa estiagem de tristezas e desamores. Voltarei ainda mais brabo que antes pois eu pertenço ao mundo canibal onde nada pode deixar de ser comido. Aquele que não come, de ser comido, há.

Mas as forças eram tão maiores que eu que não pude relutar, tive que baixar minhas armas e aceitar uma breve derrota. Todo grande homem sofre derrotas em sua vida, por mais que a vontade seja extremamente ao contrário. Comigo não havia de ser diferente e encarei meu destino como um guerreiro que tem sua espada tomada pelo maldito algoz a espreitá-lo no fronte de batalha, sorrindo terrível com sua armadura branca e laranja, reluzente carrasco a caminhar solene sem nada poder perturbá-lo, a me encarar de longe como se desejasse meu mal, como se se deliciasse com o néctar do prazer que somente a vitória pode trazer. Assisti a tudo isso, calado, deitado, imaginando em meu leito as mil maneiras de poder devolver toda a dor e desgosto que em mim borbulhavam, toda a humilhação que sofri, toda a tristeza que me foi enviada com simples notícias de como decorria o certame sem minha presença. Ainda hoje posso sentir como naquele momento a dor de uma ausência.

Foi duro, mas superei e posso dizer que o que vem a seguir será de muito interesse de todos, o que vem a seguir irá mostrar pro mundo a raiva que sofre a tal metamorfose, que a transforma em algo que ninguém ainda pôde experimentar. O êxtase de sentir a felicidade brotar pelas veias...

Aguardem, cretinos, e verão...
P.V. 19:39 02/01/09

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