Menina Leilinha disse que seria impossível carregar um bolo de sua longínqua casa, seu esconderijo secreto, debaixo de chuva. Acho eu, que um pouco de sacríficio em nome de minha pessoa não faria mal algum à menina Leila. Até mesmo porque, eu sou tão maravilhoso e perfeito que qualquer coisa parecida como dar a vida por mim é pouco.
Depois que minha raiva inicial passou, a música voltou a tocar e as pessoas voltaram a se beijar. Tudo estava lindo e belo pois eu não guardo rancor dentro de meu puro coração de veludo, vermelho e sangrento, músculo redondinho que fica batendo...
Estavam lá as fieis escudeiras de menina Leila, Alinezinha e Biazinha, com um claro teor alcoólico elevado, que ficava óbvio quando encarava seus olhos, cujas papilas estavam deveras avermelhadas e também ao fato de que não conseguiam pronunciar simples palavras pois a voz já lhes faltava àquela altura do certame micaretal. Claro que eu não sou de julgar as pessoas por seus vícios ou defeitos, aceito todos da mesma forma, mas admito que o AAA (Associação dos Alcoólatras Anônimos) iria recebê-las de braços abertos a auxiliar nessa difícil situação que vem enfrentando.
Menina Leilinha estava a me fitar com seus claros olhos o que deixava-me um tanto quanto nervoso, uma vez que todos sabem que sou muito tímido. E se não sabem eu vos digo pois minha pessoa é de um grau muito grande de inocência, timidez e ingenuidade. Qualquer tipo de pressão sobre minha mente e já não consigo mais raciocinar muito bem, fico a me balançar de lados a lados, perco meu olhar em direções contrárias, faço poses duvidosas entre outras características bizarras. Mas ela continuava a me olhar. E até entendo.
Sou a beleza em pessoa, quando não me olham acho estranho. Sempre me olham pois invejam minha perfeição eterna, olham-me para querer talvez copiar meu estilo, meu penteado fashion, minhas roupas descoladas, o cadarço roxo do meu tênis, tentam imitar meu sorriso simpático, ouvem-me atentos pra decorar frente ao espelho minhas inéditas piadas, tudo fazem para se parecer um pouco comigo. Mas os olhos de Menina Leilinha a me fitar eram olhos de desejo. Olhos de cigana dissimulada. Olhos de cigana oblíqua, ou o que quer que isso signifique pois ainda não sei.
Retirei-me.
Mas antes de me retirar fui dar um beijo de despedida na menina dos olhos bonitos. Estendeu-me a bochecha como quem não quisesse minha boca. Boba, estava se fazendo de difícil... Mas Paulinho é presidente, e presidentes não beijam bochechas em micaretas. Pedi sua boca e recebi. Fui-me embora com um algarismo a mais.
Vejam vocês o quanto a menina Leilinha pode surpreender quando na sua vontade fica explícito um fato do qual ela poderia imensamente se arrepender segundos depois. Talvez pelo longo tempo a me conhecer, imaginou certamente o que eu faria, e imaginou certo. Mas em outras vidas eu poderia ter beijado sua bochecha fofinha e partido rumo ao desconhecido e nunca mais a ver depois desse momento. Uma vida arriscada, essa que vive a menina dos olhos claros.
Depois que minha raiva inicial passou, a música voltou a tocar e as pessoas voltaram a se beijar. Tudo estava lindo e belo pois eu não guardo rancor dentro de meu puro coração de veludo, vermelho e sangrento, músculo redondinho que fica batendo...
Estavam lá as fieis escudeiras de menina Leila, Alinezinha e Biazinha, com um claro teor alcoólico elevado, que ficava óbvio quando encarava seus olhos, cujas papilas estavam deveras avermelhadas e também ao fato de que não conseguiam pronunciar simples palavras pois a voz já lhes faltava àquela altura do certame micaretal. Claro que eu não sou de julgar as pessoas por seus vícios ou defeitos, aceito todos da mesma forma, mas admito que o AAA (Associação dos Alcoólatras Anônimos) iria recebê-las de braços abertos a auxiliar nessa difícil situação que vem enfrentando.
Menina Leilinha estava a me fitar com seus claros olhos o que deixava-me um tanto quanto nervoso, uma vez que todos sabem que sou muito tímido. E se não sabem eu vos digo pois minha pessoa é de um grau muito grande de inocência, timidez e ingenuidade. Qualquer tipo de pressão sobre minha mente e já não consigo mais raciocinar muito bem, fico a me balançar de lados a lados, perco meu olhar em direções contrárias, faço poses duvidosas entre outras características bizarras. Mas ela continuava a me olhar. E até entendo.
Sou a beleza em pessoa, quando não me olham acho estranho. Sempre me olham pois invejam minha perfeição eterna, olham-me para querer talvez copiar meu estilo, meu penteado fashion, minhas roupas descoladas, o cadarço roxo do meu tênis, tentam imitar meu sorriso simpático, ouvem-me atentos pra decorar frente ao espelho minhas inéditas piadas, tudo fazem para se parecer um pouco comigo. Mas os olhos de Menina Leilinha a me fitar eram olhos de desejo. Olhos de cigana dissimulada. Olhos de cigana oblíqua, ou o que quer que isso signifique pois ainda não sei.
Retirei-me.
Mas antes de me retirar fui dar um beijo de despedida na menina dos olhos bonitos. Estendeu-me a bochecha como quem não quisesse minha boca. Boba, estava se fazendo de difícil... Mas Paulinho é presidente, e presidentes não beijam bochechas em micaretas. Pedi sua boca e recebi. Fui-me embora com um algarismo a mais.
Vejam vocês o quanto a menina Leilinha pode surpreender quando na sua vontade fica explícito um fato do qual ela poderia imensamente se arrepender segundos depois. Talvez pelo longo tempo a me conhecer, imaginou certamente o que eu faria, e imaginou certo. Mas em outras vidas eu poderia ter beijado sua bochecha fofinha e partido rumo ao desconhecido e nunca mais a ver depois desse momento. Uma vida arriscada, essa que vive a menina dos olhos claros.
Um comentário:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ainda bem que vc reconhece q EU sou a conselheira do Presidente!!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ainda não entendi a parte dos olhos cheiios de desejos ??!!!
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