
Uma verdadeira pena saber o que pode acontecer e mesmo assim não ter sequer vontade de mudar o rumo do destino. Seria até mesmo muita ambição da minha parte tentar mudar algo que já está estampado nas estrelas, como o livro do destino, como os dizeres do futuro, como são as palavras que brilham no céu a determinar cada ação de nós aqui embaixo. Somos marionetes e se o que vem é pra ser de um jeito, não sou eu quem vai mudar as coisas. Não sou eu, por mais que tente, quem vai ter o poder de transformar o que está pra acontecer.
Todos têm a intenção de fazer o bem, mas quem pode dizer que uma atitude benéfica nesse momento não pode fazer um mal inenarrável a outra pessoa daqui a algum tempo? Tudo é muito relativo quando se fala sobre o que é e não é. Simplesmente muito complexo pra ser explicado, ainda mais difícil de ser vivido, totalmente impossível de ser compreendido. Vivemos, morremos e não conseguimos entender o que, de fato, está acontecendo. Certas ocasiões são realmente estranhas pra mim e na minha mente vem um pensamento de indagar a mim mesmo. Eu me perguntou quem sou eu. Começo a pensar que estou pensando, que eu poderia ser qualquer outro, imagino se aquele que está do meu lado não tem a mesma curiosidade, ou se sou só eu mesmo que tem esse tipo de coisa na mente; fico imaginando o que estão pensando, faço paralelos com os meus pensamentos pra tentar chegar mais perto do que não conheço. Devo ser muito estranho mesmo.
É simples assim, por mais que se tente imaginar, jamais conseguiremos saber o que de bom ou ruim irá acontecer. E se tiver que acontecer, que seja. Estou num momento em que nada parece me fazer ficar triste, ou mais triste. E ao mesmo tempo encontro-me tão normal como qualquer outro dia, quem sabe até mesmo com mais motivos de sorrir que em outras ocasiões. Mas nada disso importa.
O que importa é o que acontece, não o que está pra acontecer.
P.V. 19:49 03/10/08
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