quinta-feira, 3 de julho de 2008

pra ser sincero..

“Nós dois temos os mesmos defeitos
sabemos tudo a nosso respeito
somos suspeitos de um crime perfeito
mas crimes perfeitos não deixam suspeitos..”

Foi da maior sinceridade, o pensamento que povoou minha mente nessas últimas noites mal dormidas. Usualmente, não costumo me prender às imaginações super férteis da minha cabeça, até por motivos óbvios de evitar que verdades que não me interessam venham à tona, mas na falta do que fazer, no ócio que às vezes me engole, me peguei pensando na vida. Deixando de lado todo o “profissionalismo”, por assim dizer, as coisas que chamo de responsabilidade social para comigo mesmo, estudos e afins, prefiro sonhar com tudo que seja romântico e agradável. Com a certeza de que não mando nos meus sonhos enquanto estiver dormindo, me especializei em sonhar acordado. Bem mais vantajoso, senhoras e senhores... voltando a realidade da minha utopia, tenho verdades a declarar, explanar a ouvidos que querem ouvir, apesar de não serem usados tanto quanto sua vizinha, a boca.
Sempre tive problemas em me comunicar da melhor forma possível, nunca consegui, de fato, expressar todo o sentimento que mora dentro de mim, falando. Aqui escrevendo, vejo tudo num clipe lento que passa na minha mente, todas as idéias agrupadas e simples, todos os argumentos a serem ditos, tudo o que sinto da maneira mais prática de se fazer explicar. E tenho certeza que conseguiria te fazer entender. Nem é tão complexo assim.
Pessoas que fazem toda a diferença são pessoas que nasceram pra somar. Não conseguiria jamais definir alguém assim. Até procuro entender o comportamento, mas o convívio torna suas atitudes improváveis e imprevisíveis. Talvez o dia em que souber sua próxima palavra, seja o começo de uma monotonia que me faz temer o futuro. Continue me surpreendendo, por favor. E nessa idéia de definições, a curiosidade despertada pela falta de sono em minha cama nessas últimas noites quentes, fez de mim, o pecador que insiste em pensar. Mas dessa vez, não teve conseqüências ruins, felizmente. Só fiquei viajando em como é possível que duas pessoas que não tinham nada a ver, em tão pouco tempo, percebam como estavam perdendo tempo... mas, por outro lado também acho que isso não existe e aconteceu como deveria acontecer com o destino que se esbarra pela vida afora. Casais assim me inspiram, me deixam feliz. Como eu tento e tento e tento, mas não consigo definir esse tipo de coisa, plagio a música do poeta que explica as situações de indagação que se abatem sobre mim. Tudo se explica com palavras...
P.V. 13:24 03/07/08

Um comentário:

Sabrina Abreu disse...

ninguém comentoU nesse textO?
Pq?
É Paulo, cada dia + eu tenhO medo d vir aki nesse blog, dos textos aos comentárioss, assim como vc tenho a maldita mania d viver a vida c/ medo, mas medo d q?MEdo d sofrer?Medo d errar?Sinceramente, Eu me envergonho d ter esses meus medos covardes...

Seus textos me deixam sempre c/ uma " ? " muito grande na cabeça...muitas pergunta fikam voando sobre a minha cabeça, mas graças a Deus, eu nunka deixei q essas perguntas fizessem um ninhO!

BJOs*