terça-feira, 22 de julho de 2008

romeu e julieta


Deveras, havia comentado diversas vezes sobre como a literatura e suas diversas facetas fazem de mim um mero mortal perante tamanha grandiosidade de cultura, imaginação e relevância que se tornam a mais pura realidade frente aos olhos de quem lê com o coração, com o sentimento, envolvendo-se na história contada. É fato sabido também, se não por todos, por uma grande maioria de pessoas mais ligadas a mim, o quanto tenho fome por escrever sobre amor e coisas desse tipo, e sempre tentando defini-lo após seguidos insucessos, deparei-me com um livro antigo, famoso, obrigatório e tive que ler. "O guarani" de José de Alencar, na minha humilde forma de analisar os fatos que envolvem sentimentos, mostra um amor tão verdadeiro e sincero de Peri para com Ceci, que me fez sentir até mesmo um complexo de inferioridade toda vez que pronuncio a expressão ‘eu te amo’ para alguém.
Vivendo e crescendo, aprendo e construo ainda mais o meu saber, e de repente pego-me perdido no meio de novas amizades que chegam a me brindar com mais maravilhas que somente a Literatura e toda sua fascinação poderiam apresentar a meus olhos. Admito ainda que sou um atrasado e tenho muito o que conhecer dos clássicos que estão soltos pelo mundo a satisfazer os viciados em leitura, pobres almas felizes somente por existir. Mas isso não deixa de ser uma coisa boa pra mim, visto que ainda não tendo lido, terei o prazer de ler.
Romeu e Julieta... que história bela, que imagem magnífica, que inspiração absurda. Outro dia, há algum tempo, numa dessas aulas chatas e desnecessárias da faculdade, conversava sobre amor e afins num dos cantos da sala. Disse que seria uma morte agradável e das mais lindas, morrer por amor. Ciente de que muitas das minhas frases são ditas pura e simplesmente para cativar os ouvidos alheios, digo que hoje, na experiência de ter admirado um fato imaginável, vejo o quão linda, realmente, pode ser uma morte por amor. Mas amor verdadeiro, aquele que queima até mesmo após a chama já ter se apagado, aquele que arde se vendo, não vendo, sentindo ou não, na presença e na distância, aquele que somente existe porque foi designado para isso e o resto não importa a não ser a cegueira que pode causar a dor de não sofrer por quem se ama. Amar é ser feliz em sofrer pelo outro, desde que o outro também seja feliz em sofrer por você.
Vejo sinceridade em uma imagem e admiro também o autor da mesma, tenho todo o prazer em parabenizar a mente brilhante de quem pensa e, com esse pensamento momentâneo, consegue entrar na cabeça de tantas outras pessoas que jamais irá conhecer, que jamais soube sequer que existem.
Fabuloso sentimento, amor doente, ignorância e impetuosidade, paixão cega que distrai o pensamento, isola a razão, provoca o erro sadio.
E o fim somente brinda o novo. Separados em vida ou juntos na morte?
Segunda opção, por favor...
P.V. 13:35 22/07/08

2 comentários:

Aneli Beloni disse...

Nossa!

Êta sentimento arretado esse tal de amor, né?!

Ele sim é o caminho da imortalidade...

E sinceramente não quero a dor de não sofrer por quem se ama

Até porque o amor tudo sofre!

Não quero um amor desses "até que a morte separe" quero exatamente a segunda opção... Um amor daqueles que morte uni e torna eternal!

Paulinhooo... Arrasou! Amei S2
Reinterando parte do "espelho, espelho meu" você realmente está além de qualquer expectativa! (só é muito convencido, mas sou sua fã mesmo assim! :P)

beijinhos estrelados!!!

Renata Caroline disse...

ai ai ai ui ui
q texto lindru
embora eu naum ter tido coragem de lÊ-lo completamente