sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ode ao nosso amor


Pois que não tentem uma vez sequer derrubar os nossos pensamentos
Nem queiram ser mais fortes do que já somos, pois
O mal é fraco
E o bem é ridículo.
O que existe somos nós, e nada mais além disso, se faz importante pra que a vida
Siga seu rumo
Rumo à plenitude de uma felicidade que já foi gritada um número infinito de vezes.

Quero saber de nada não
Quero que me diga nada, absolutamente nada, pois a verdade me é esquecida
A verdade se faz quando não se quer que nasça algo dentro de nossas cabeças
Aí aparece a verdade para que possamos transmitir ao próximo
A falta de uma mentira bem articulada
A falta de uma tristeza bem sentida
A falta de um choro que há de cair um dia.

Nosso tempo é curto, nosso silêncio, escandaloso
Vamos nesse bonde, nesse trem, nessa hora
Pois não sei mais do que você, não sei menos que ninguém
Sou assim, sem mentiras pra mim, se você me quiser
Da forma que vim, da forma que continuarei sendo apesar de todo
O equívoco da humanidade em não admirar o que tenho para oferecer
O que temos pra oferecer
O que fazemos juntos.

Deitados na cama, rolando ou parados
Somos os donos da tarde
Da noite
Do dia
Somos donos do prazer, pois é assim que foi convencionado
Você sai de mim e eu entro em você
E saio de ti e você entra em mim
E não há vontade de parar, não há necessidade que o tempo nos diga sobre
O que não querendo ouvir.

Quero mais de você pra que todos possam saber,
Quero que o mundo, a humanidade, a vida
Saibam que a perfeição acaba de nascer
Já que antes não se acreditava que fosse possível.
Fizemos eles acreditarem que tudo não existe
A não ser a partir do momento em que tornamo-nos apenas um.

Eu e você
Num só corpo.

P.V. 20:51 11/09/09

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