sábado, 7 de agosto de 2010

Canções bem cantadas


"Por que ela tem que ir, eu não sei... ela não me disse, mas escute, talvez haja algo errado... ontem o amor era um jogo tão fácil de brincar, agora se faz tão difícil em minhas mãos, mas eu acredito em ontem...
Este deve ser o dia mais triste da minha viida, eu t chamei aqui hoje pra te dar más notícias, eu não poderei mais lhe ver devido às minhas obrigações e as q vc Tb tem, nós temos nos encontrado aqi todo dia e desde q esse é o nosso último dia juntos eu quero te abraçar a última vez, quando vc se virar e se for, não olhe pra trás, eu quero lembrar d vc assim, vamos só nos beijar e dizer adeus...! "

Disseram os senhores autores das devidas canções, assim como escreve a minha inspiração em uma segunda feira noturna e pouco promissora de doenças, e idas e vindas de pernas pelas ruas estreitas e afobadas da minha estranha cidade, que a partida era inevitável, que o amor chegou ao fim, que o que se fez eterno agora se faz saudade de um tempo feliz e que vá, que vá, sem olhar pra trás, por favor.
Não me nego a aceitar nem mesmo poderia viver um momento sequer sem analisar as devidas proporções que as canções jogam em nossas caras nas oportunidades mais insanas de se querer um bem querer ao seu lado, mas infelizmente as ocasiões do destino gritam horrores que nos fazem um mal sem tamanho nem fim nos levando a única saída que pode amenizar a dor, nos levando a não fazer aquilo que estávamos programados a fazer desde o início e pedimos que vá, que vá, sem olhar pra trás, nem pra mim.
Chorando se faz um homem, porém amando se faz mais de um.
É certo que os autores todos que escrevem tais canções e desenvolvem tais melodias chegam a conclusões que os levam ao modo mais fácil de agir e de pensar, mas o que não se sabe é o que ainda foi vivido e eu ficaria mais satisfeito se pudesse dividir uma ponta de tudo que vive em mim com quem me faz bem.
E quem me faz bem?
Fui ouvindo mais canções, deixei meus ouvidos bem abertos para tudo que poderia me satisfazer, pra tudo que pudesse, de uma forma ou de outra, adentrar por meio do que tenho de melhor, transformando palavras cantadas em ações minhas, os amores, o sentimento, a saudade, tudo evoluindo de repente enquanto uma outra pessoa diz aquilo tudo que está dentro de você, a magia da música, o amor em melodia, em notas vermelhas sujas de sangue...
Então, no intuito do querer, na vontade inexplicável, no incenso do sentimento que tomava conta desse lugar que agora estou, na vista da porta se fechando e a pessoa partindo pra longe, tudo se fez estranho, tudo se fez anormal e tive outras visões, outras vistas diferentes de tudo que estou acostumado a sentir, as coisas que se fizeram tão normais no tempo pouco em que me dediquei a algo único, o que não se esconde, palavras, mais palavras, e que vão, então, que vão, pra bem longe, sem que eu possa mais entendê-las, sem que eu me dirija outra vez a tudo isso que me faz mal, que transforma meu humor, que me deita na cama, que me tira o sono, que me tira a fome, que me tira a paz...
Vai lá, então, disserte aí sobre o que te apetece, sobre tudo que vai vazando de olhos para olhos, tudo que umedece também os meus, matando minha vontade de multiplicar felicidade, como Deus prescreveu no meu prontuário há alguns anos...
Vá.. vá..
P.V. 13:13 07/08/10

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