Era de se querer que as palavras começassem com um mínimo de ansiedade e alegria no modo de escrever, no modo de agir e o pensamento que ficava flutuando de lados para lados enviando positivas energias para aqueles que mais necessitavam no momento de frio quando a chuva caía dos céus abençoando a noite que mostrou, pela primeira vez, a ausência de um presidente.
Porém, adentro nas letras invocando o poder de Deus e pedindo-Lhe o perdão pelos erros alheios.
Ó Pai, perdoe essas crianças abandonadas no escuro da noite que não souberam caminhar sobre seus próprios pés enquanto a música cantava alto nos auto falantes, enquanto o amor era distribuído em cada canto que os olhos os levassem; ó Pai, entenda minhas palavras como um ensinamento para esses jovens que vão agora começando a vida, entenda como se eu quisesse que Tua palavra forte adentrasse em seus ouvidos sujos e lhes levasse a sabedoria e a sagacidade que a festa do amor pede, que deixem os medos e os problemas do lado de fora dos grandes portões do Templo do amor; ó Pai perdoe essas crianças pelos seus falatórios exigentes e equivocados após o certame do sentimento, pela falta de decoro para com a maior das festas, para com o amor do momento, para com todas as possibilidades que estavam lá dentro esperando por eles de pernas abertas e tudo que, infelizmente, não souberam fazer; perdoe também, ó Pai, essas crianças por terem dito horrores da festa da Bahia, por terem escarrado sobre as terras fofas onde crescem ramas de grama da mais pura que já se viu nesse condado de paz do Rio de Janeiro.
Pois bem, tendo então o perdão de Deus entre nós, e a Sua mão divina a pairar sobre a mente daqueles que pecam sem saber do pecado, vou dando continuidade ao meu trabalho uma vez que aqui estou com esse intuito, único e solene, de levar conhecimento aos que mais necessitam.
Doeu fundo dentro do meu coração quando soube de todas essas notícias desmedidas, e da alegria de uns e do sofrimento de outros, e algumas vitórias, é verdade, porém muitas outras derrotas, do medo, do pavor, do desconhecimento dos que se dizem experientes no amor, e mostram que nunca mais poderão ter uma alegria como essa, explícita aos olhos, e não sei mais o que pensar senão a verdade que está muito descrita aos meus desejos. Minha convicção ainda é maior...
Tive a visão do futuro de alguma coisa que deve ser feita em prol dessa sociedade que ainda há de viver muito mais do que o pouco que eu já vivi, e com a ajuda divina de Deus, vamos colocar os pingos nos ii e nos jj, uma vez que todas as letras são bem dotadas de características específicas e nada seriam sem suas devidas origens, sem suas devidas especificidades, assim também são os homens, ou que digam então, os meninos, como já fui um dia, como ainda o sou no dia de hoje.
Homens de todas as religiões, todas as crenças, todos os credos e todos os amores, vão caminhando devagar por cada uma das estepes que a vida lhe proporciona, vão com bandos, vão sozinhos, vão, de uma forma ou de outra, a nostalgia não lhes atinge pois são fortes, quem sabe até mais fortes que eu, quem diria, porém lá vão eles, sem dó nem piedade para com suas próprias dores que não me reconhecem, para com suas idéias inabaláveis, com suas certezas cheias de convicção...
Deus me perdoe pelo pecado da inveja...
P.V. 12:24 19/08/10
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