quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Mortes malditas

Poxa, que droga é isso de que eu não estarei presente em cada sorriso que sair de sua boca. Uma verdadeira bosta o fato de que cada palavra que você pronunciar eu não poderei escutar. Cada ação simples que partir do seu corpo será uma imensa tristeza pra mim pois não estarei por perto pra ver. Sou ninguém, longe de você. Um cara que perde toda a segurança estando distante de você, sem poder ter a certeza de que sua alegria será preservada. Sou um nada, meramente incapaz de poder fazer você sorrir por qualquer motivo quando deste mesmo sorriso sua boca precisar, mas minha pessoa estiver inalcançável. Tristeza é o que se abate sobre mim quando penso nisso.
Quando o frio chegar a tocar seus pés e meus braços, tão distantes, sem poder aquecer os braços seus. Frio maldito que não sabe o mal que te faz e nem a raiva que em mim provoca. Minha mão pra segurar a sua, impedir que os tremores tomem conta de você, mas estando longe morro por dentro ao saber que nada posso fazer. Meu reino pra poder ser dono da natureza e não deixar que coisas assim aconteçam perto de você.
Tão cruel quanto o frio é o calor que te faz suar. Escaldante Sol, maldito sortudo que, por estar tão longe de nosso mundo, tem a coragem de mandar seus raios a queimar sua tez alva, linda e delicada. Sei que você gosta desse calor, mas sua inocência de menina não é capaz de ter absoluta certeza sobre seus gostos. Adianto-me e digo que sou eu quem cuidará de você sempre que a incerteza bater à porta. Mas estou longe e continuo morrendo por dentro ao saber que não posso te proteger do Sol. Estaria eu sobre você, evitando sempre que qualquer quentura, por menor que seja, caia sobre sua pele.
E o medo que se deixa levar por seus pensamentos também é cruel com minha mente pois sou eu quem deveria estar do seu lado pra te proteger de todas essas idéias. Aquilo que te faz triste, aquilo que é do passado, mas insiste em querer voltar a atormentar sua cabeça deve ser combatido friamente por mim. Malditos medos que te fazem corar e esconder-se atrás de proteções que podem ser falsas. E onde estou eu? Longe, infelizmente, para tristeza maior de minha própria pessoa. A morte causa necrose aqui dentro. Com punhos e toda a força, combateria tudo e qualquer escuridão que se aproximasse de você, meu amor.
Mas se a dor tomar conta de seu corpo, o que poderia eu fazer? Esse pensamento pode até mesmo machucar mais a mim do que a você. Perco-me em desgraça só de pensar que um suspiro rola de sua boca com uma algia do menor grau que seja. Maldita seja a dor que faz seu sorriso murchar. Morro ainda mais com essas idéias terríveis que vêm a minha mente nesse momento. Eterna luta contra essa dor que usa de perversidades pra se apoderar do seu corpo e só tem a intenção de te fazer ficar esmiudada num canto isolado do resto do mundo-alegria.
Devo parar de pensar em tudo que te faz mal porque não agüento tanto sofrimento precoce por algo que espero que não aconteça. E todas as mortes que se abatem sobre minha pessoa podem somente tirar o intuito de te proteger pois, morto estando, nada poderia fazer...
P.V. 21:46 17/09/08

Um comentário:

Sabrina Abreu disse...

Amor saiba q mesmo longe d vc, cada sorriso meu depois q TU entrou na minha viida tem uma leveza especial e um brilho diferente...Vc me faz a cada intante uma pessoa mais feliz, uma namorada apaixOnada...
Beijos*