quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Meu nome é FM O Dia - IV

Teve lá uma senhora sentada num banco de pedra que se fazia tão solitária em sua solidão que me despertou um interesse inerte de lhe fazer feliz ao menos por alguns instantes. Como já disse antes, os rapazes que me acompanhavam, membro e aspirante à membro da UCM, duvidavam veementemente da minha capacidade, então eu partia com tudo pra cima da vítima do momento só pra provar a eles e ao mundo que sou o presidente. Mas a moça era casada e não quis muita conversa comigo...
Teve também a outra lá com o namorado do lado. Mas minhas táticas de conquistas incríveis a fizeram tremer um pouco na base, antes que seu companheiro chegasse e quisesse me intimidar com seu tamanho e força. Mas Paulinho Pomarolla não se intimida e fui logo perguntando se o namoro era sério mesmo, se a relação era duradoura, se tudo estava caminhando para o destino do bem, quais eram as intenções dele para com a donzela, se alguma vez já havia acontecido uma traição e se não tivesse aquela hora era bem propícia para acontecer a primeira. Dito isso ele fez uma cara feia e eu resolvi ir andando antes que algo mais sério viesse a público.
Tinha lá também uma moça bem bonita, jovem, na altura de seus quase 19 anos, quem sabe menos, só pra que não sejam infringidas as leis de nossa constituição. Mas ela passou e me agarrou. Até aí tudo normal, dado o horário que já era bem exacerbado e a provável grande quantidade de álcool que já havia ingerido. Veio então um rapaz tirar satisfações ao pé de meu ouvido, falando grosso numa voz alta que era estranha ao meu ver pois certas pessoas pequenas não costumam ter vozes altas. Mas dizia que era irmão da menina e que o que estava acontecendo não podia acontecer. Deveria ser algum tipo de ciúme familiar que circundava a mente desse homem sem escrúpulos para me abordar assim no meio de um beijo tão intenso que eu desferia na boca daquela novinha linda. Mas Deus deu-me o dom da palavra, então discursei:
__ Veja bem, seu moço, sei que suas intenções são boas e admiro com muito prazer as palavras que dedica a mim e à ação que vou agora praticando enquanto tiro devagar a minha língua de dentro da boca de sua parenta. Mas entenda, analise do fundo so seu coração, pense com o sentimento e veja o sorriso que está agora estampado no rosto dessa criatura divina, veja como ela se mostra feliz depois de ter saboreado minhas papilas gustativas... aceite-me em sua família, deixe-me fazer sua irmã uma pessoa mais feliz, seja meu amigo...!
Então me abraçou com lágrimas nos olhos e chamou-me cunhado... disse que eu podia continuar a beijar sua irmã e ainda levou minhas mãos ao bumbum da mesma dizendo: “Aperta forte que ela gosta...!”
É uma coisa realmente muito louca essa festa da rádio.

Um comentário:

Leilinha disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Teu cunhado é bom abeça heim?!

Como assim paulinho, ngm estava te dando idéia?! rsrs