Estava aqui só escutando a música que tocava na rádio, quando decidi plagiar o seu título ao título dessa resenha, dessa crônica, dessa carta, desse mini romance, ou qualquer que seja a definição que a gramática normativa ou a literatura comparada deseje dar. Mas o sentimento não é uma ciência e nem jamais será.
Nada se compara ao que se sente, e já não poderia afirmar com toda a força o que se esconde dentro de mim, mas sei do fundo do meu peito do espelho com lente de aumento que se coloca frente ao seu coração sempre que tentamos descobrir o quanto te quero bem, e a sua felicidade se faz minha. Algo que só cresce descontroladamente no meu peito não pode ser, de forma alguma, irreal. Mas o que não se comprova não se discute. Prefiro me colocar de lado quando a intenção é querer saber quantidades...
Sei que fatos aconteceram antes de que a gente tivesse nosso caminho cruzado, mas tudo se resumiu naquele beijo, não o primeiro, mas o segundo...
Ahh e nem venha me perguntar se o segundo foi melhor que o primeiro, ou se o primeiro teve algum problema, tal como um provável gosto de crepp de queijo suíço. Nada disso. A perfeição, com todos os seus defeitos óbvios, se pôs em minha boca naquele momento e pude saber que dali pra frente algum tipo de dependência aconteceria entre nós.
Senti tanta vontade de saber onde estava, que percorri o local do nosso primeiro encontro por algumas vezes durante um curto espaço de tempo sem sucesso em ver seu sorriso de novo. Talvez já estivesse com forças reduzidas, dada a noite que ia caindo de forma cruel sobre meu corpo cansado das responsabilidades. Mas fiz questão de não deixar escapar a princesa da minha noite.
Temos vontades parecidas, gostos parecidos, desejos intensos... Sua boca com esse sabor de “me pega de jeito e me joga na parede e me beija de novo sem me deixar sair daqui antes que a noite acabe” tinha que estar em mim pra que eu lembrasse só de você antes de colocar minha cabeça no travesseiro e dormir.
Sempre me recordo dos melhores fatos da noite nessas ocasiões e, interessante foi, quando percebi que tinha minha mente dedicada somente ao seu rosto antes que o sono fosse dono de mim naquela madrugada. Algo de muito estranho ia acontecendo e já nem quero pensar tanto nisso, só pra não me perder dentro de meus sentimentos mais uma vez.
“Só sinto no ar, o momento em que o copo está cheio e já não dá mais pra engolir...” mas a sede sempre continua, mesmo estando longe de ti, tudo que quero é vencer as barreiras da distância maldita que nos separa do que melhor sabemos fazer quando juntos estamos. Se você ama minha risada, eu amo quando você me faz rir...
Vou me retratando em palavras pois é o que sei melhor fazer e, por incrível que pareça, sempre me descubro um pouco mais, quando a intenção é falar de mim pra você. Porque, afinal, sempre que tento te agradar, acabo sendo egoísta, já que me satisfaço bem mais do que poderia.
O mundo continua redondo e girando depois que nossa história teve um começo, mas com certeza cantam bem mais alto os pássaros nas manhãs de segunda feira, com certeza brilha mais forte o Sol nesse tempo que antecede o verão, com certeza amam-se mais os amantes, jovens que ainda nem sequer descobriram a razão do amor, se é que um sentimento pode ser racional... tudo parece bem mais simples e interessante desde que sei que posso contar com sua voz quando bater a saudade de ouvi-la, desde que possa ser feliz quando te faço sorrir esse sorriso bobo e sem fundamento, esses olhos que brilham tão faceiros, tão infantis, tão meus...
Aahh... Mas esse tal de GUGU é foda mesmo...!
P.V. 17:23 10/11/09
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