No sábado que antecedeu a sequência de acontecimentos que narrarei com muito prazer em seguida, me vi dentro de uma sala grande com centenas de pessoas olhando fixamente, com a visão de horror, para uma tela gigante onde se desenrolavam acontecimentos cheios de efeitos especiais que me deixaram tão perturbado que até mesmo o celular vibrando com o despertador na madrugada seguinte, me obrigando a acordar pra trabalhar, me fez gritar de medo temendo ser um terremoto de magnitude tal que fizesse o mundo girar e toda a água cair em cima de mim. Que seja, vi esse tal de 2012 e tô realmente preocupado com o fim de tudo, tanto que já pretendo entrar numa escolinha de aviadores, tirar meu brevê logo, pois já percebi que só se salvarão aqueles que souberem pilotar.
Toda a introdução magnífica de um ser pensante como eu pra justificar toda a vontade que sentia por dentro quando se abriram os portões do tal templo da alegria; foi o que fiz. Sabendo da profecia do fim do mundo, quero logo aproveitar tudo antes de morrer.
Nada pode justificar o início de uma narrativa sem que se tenha um começo digno de fatos que se sucedem de uma forma a se embolarem uns nos outros nos levando, de repente, a mundos desconhecidos, esses que jamais quereríamos visitar, ou talvez sim...
Pois todos sabem que trabalho num lugar distante, e se não sabem eu vos digo. O presidente da união tem suas forças voltadas para o consumismo e, tendo isso como base, todos os meses chega lá em minha humilde residência a fatura dos cartões de crédito; justamente por esse motivo sou obrigado a trabalhar todos os dias da semana cansando tanto a minha beleza quanto o meu corpinho sexy. E é lá na Tijuca que eu me escondo dia sim, dia não...
Pois então despenquei de lá e me dirigi rapidamente para o local onde estava acontecendo uma bela festa, dessas que só se realizam uma vez ao ano, visto que os aniversários são anuais.
Nada mais justo do que me embebedar antes de chegar ao certame pois nesses tempos tão difíceis de vacas magérrimas, meu salário não comporta a falta de educação dos realizadores do evento em vender uma mísera lata de cerveja por três dólares brasileiros. Parei lá no seu João do Boteco de Fefy’s House e fui me deliciando com o líquido cor de vinho disfarçado em uma garrafa de Coca-Cola pra não influenciar de forma errada as crianças que iam passando por mim.
O perigo era realmente grande.
Minha mãe sempre me diz pra tomar cuidado, ela sempre diz que devo estar atento e não dar mole ao azar pois na próxima esquina o mal pode estar me esperando pra derrubar-me ao chão e dar uma catarrada na minha cara. Não foi tão nojento quanto isso, mas ao caminhar solenemente com um sorriso estampado no rosto, um vulto passou ao meu lado de uma forma tão veloz que quando me levantei só pude ver o relógio Rodex comprado com muito esforço no mercado alternativo de Bangu caído ao chão, quebrado, rachado, terrivelmente ferido, com uma “fluidorragia” muito grave. Elevei meus olhos pra anotar a placa do caminhão que me atingira, mas só vi um rapaz com jeito de Emo indo ao longe em cima de uma bicicleta dizendo: “Foi mal aê, amigão...!”
Malditos emos...
Toda a introdução magnífica de um ser pensante como eu pra justificar toda a vontade que sentia por dentro quando se abriram os portões do tal templo da alegria; foi o que fiz. Sabendo da profecia do fim do mundo, quero logo aproveitar tudo antes de morrer.
Nada pode justificar o início de uma narrativa sem que se tenha um começo digno de fatos que se sucedem de uma forma a se embolarem uns nos outros nos levando, de repente, a mundos desconhecidos, esses que jamais quereríamos visitar, ou talvez sim...
Pois todos sabem que trabalho num lugar distante, e se não sabem eu vos digo. O presidente da união tem suas forças voltadas para o consumismo e, tendo isso como base, todos os meses chega lá em minha humilde residência a fatura dos cartões de crédito; justamente por esse motivo sou obrigado a trabalhar todos os dias da semana cansando tanto a minha beleza quanto o meu corpinho sexy. E é lá na Tijuca que eu me escondo dia sim, dia não...
Pois então despenquei de lá e me dirigi rapidamente para o local onde estava acontecendo uma bela festa, dessas que só se realizam uma vez ao ano, visto que os aniversários são anuais.
Nada mais justo do que me embebedar antes de chegar ao certame pois nesses tempos tão difíceis de vacas magérrimas, meu salário não comporta a falta de educação dos realizadores do evento em vender uma mísera lata de cerveja por três dólares brasileiros. Parei lá no seu João do Boteco de Fefy’s House e fui me deliciando com o líquido cor de vinho disfarçado em uma garrafa de Coca-Cola pra não influenciar de forma errada as crianças que iam passando por mim.
O perigo era realmente grande.
Minha mãe sempre me diz pra tomar cuidado, ela sempre diz que devo estar atento e não dar mole ao azar pois na próxima esquina o mal pode estar me esperando pra derrubar-me ao chão e dar uma catarrada na minha cara. Não foi tão nojento quanto isso, mas ao caminhar solenemente com um sorriso estampado no rosto, um vulto passou ao meu lado de uma forma tão veloz que quando me levantei só pude ver o relógio Rodex comprado com muito esforço no mercado alternativo de Bangu caído ao chão, quebrado, rachado, terrivelmente ferido, com uma “fluidorragia” muito grave. Elevei meus olhos pra anotar a placa do caminhão que me atingira, mas só vi um rapaz com jeito de Emo indo ao longe em cima de uma bicicleta dizendo: “Foi mal aê, amigão...!”
Malditos emos...
Um comentário:
Caraaca heiim....kkkkkkkkkkk
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