terça-feira, 17 de novembro de 2009

Nosso coração é asa - parte I


Então nasceu o dia no domingo, com o Sol entre as nuvens, bem como já fora anunciado pelo Messias que vai agora escrevendo as ditas profecias de nosso tempo. Já não importava mais o sono que dominava meu ser naquele momento, pois a lembrança de que mais tarde se desenrolaria a festa do amor no templo da paixão fazia sumir qualquer vestígio de coisa ruim que pudesse pairar sobre minha pessoa.
Mas pulemos o drama, pulemos a melodia, esqueçamos do amor da canção e partamos em direção ao som pesado e nervoso do que não se deve nunca esquecer. Foi um homem que inventou a micareta pois ele sabia que o sentimento deveria ser exteriorizado de alguma maneira em algum evento e somente os escolhidos pelos deuses dos bacanais deveriam ser aceitos em tal ocasião. Eu sempre sou aceito, porra! E lá fui eu...
Mas o evento muda conforme a estação do ano e horário de verão. Já são novos companheiros que nos acompanham na busca do objetivo comum e serão sempre bem vindos os rapazes que tiverem no sangue o espírito UCMlístico por mais que a natureza não tenha ajudado em suas respectivas confecções de nascença.
O amigo certo de todas as festas estava presente, como era de se esperar; até mesmo porque um guerreiro não parte para a guerra sem seu exército. E Allanzinho é mais que um amigo, é um irmão que representa uma exército caminhando ao meu lado. Fomos nós rumo ao amor explícito que é a micareta e suas facetas de meninas virgens que descobrem o amor ao primeiro toque vaginal. Bela definição...
Tenho que apresentar desde já a figura marcante que trouxe de volta a alegria aos eventos, aquele que há de se superar em cada oportunidade que o mundo lhe der pra que esteja ao nosso lado, aquele que desde Felippinho Pegador não faz tanto sucesso com suas poses nas fotos que vão ao ar pra que o público Orkuteiro tenha noção do que aconteceu, aquele que não se compara, aquele que não se iguala, aquele que não deixa por menos nem por mais, aquele que bebe o que estiver no copo, pega quem estiver na frente, baba sem medo de engasgar... Gugu!
Podia ser bem o Domingo Legal, mas o nosso Gugu ainda não é tão famoso quanto o outro loirinho que fica gritando na televisão.
Fomos lá encontrar os amigos pra podermos partir para o templo do amor. Era uma demora sem noção desses rapazes que deveriam estar se embelezando pra atingir de forma plena o objetivo da conquista que é nossa maior vontade desde que o mundo tornou-se mundo. E estava lá já o amigo Felipe, rapaz de cabelo Emo, que provoca suspiros no público feminino. Estava lá o amigo Gugu, já apresentado nessa crônica.

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