terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O décimo mandamento

Há em toda a história do mundo, em especial das celebridades mais comentadas, coisas tão sem sentido que me obrigam a escrever nessas tardes terríveis e cheias de janeiro. Quando me referi a celebridades, logo me veio à mente uma das figuras mais ilustres desse nosso tão estranho tempo. Pois é mesmo de Deus que estou falando. E não queiram me apedrejar porque estou falando de Deus; provem da tese e julguem se minhas intenções são ou não justas. O sabor está em vossas bocas.
Qual é a razão clara de terem, um dia, inventado esse papo de pecados e tudo mais e que não se pode fazer certas coisas e os DEZ mandamentos...? Já me conformei com quase tudo pois, de fato, são mandamentos muito certos e resolvidos. Não trair, não desejar o que é do próximo, não roubar, não matar...
Reparei até mesmo em uma épica cópia, um plágio pela Bíblia de um adendo UCMlístico, quando o livro sagrado menciona o fato de não cobiçar a mulher do próximo. Ora vejam só se não é uma falta de criatividade cretina, uma vez que os nossos antepassados, conquistadores ferrenhos do tempo de Homo Sapiens Sapiens, já escreviam pelas paredes todos os seus arquivos e suas respectivas leis onde era bem específico o mesmo adendo de hoje em dia de um selvagem que não poderia traçar a fêmea do outro. Se fossem pegos arrastando pelos cabelos a mulher do próximo, as leis cruéis do tempo faziam nascer até mesmo guerras sangrentas. A UCM já evoluiu muito...
Mas voltando ao assunto dos DEZ mandamentos, cujo mandamento me fez ficar um tanto infeliz para com a falta de experiência daquele que se pôs a escrever na tal pedra essas frases todas para que a sociedade pudesse seguir tantos anos depois. Tudo bem com nove mandamentos, mas agora dizer que não se pode dizer o santo nome de Deus em vão, eu acho uma tremenda bobeira.

Está aí então o meu descontentamento, minha dor pungente, a razão da minha falta de sono nas noites terríveis da estação, tudo que já se fazia grande demais para caber dentro de mim e agora se faz de conhecimento nacional, quiçá mundial. E se os homens da Igreja quiserem caçar-me, torturar-me cruelmente até que eu negue tudo que já foi dito, morrerei como mártir defendendo minha tese, e ainda gritarei mais uma vez, lá amarrado no tronco da árvore enquanto o fogo dos traidores consome meu corpo, que sempre direi o nome de Deus, quando a vontade tomar conta de minha boca.

Já fiquei sabendo até mesmo que esse tal mandamento que eu não concordo não é o décimo, é o terceiro. Mas isso também não faz diferença e não vou mudar meu título por causa disso...
Tão absurdo que até mesmo os padres, em suas respectivas missas eternas e pedintes, conclamam diversas vezes o nome de Deus durante a palestra sagrada. Dirão então que é por uma boa causa e não entra no ínterim onde o nome de Deus não pode ser dito em vão, e sim por um bom motivo. Pois direi eu que toda vez que sai de minha boca a palavra Deus também há um bom motivo, e Ai de quem quiser contrariar minha afirmativa pois descarregarei uma tonelada de justificativas e argumentos tão fortes que não haverá quem possa contrariar minhas idéias.
A não ser que desça do Céu o próprio Deus, em carne e osso, ou em forma do Espírito Santo, ou uniformizado e suado depois de uma peladinha no campo de futebol da casa de Pedrinho, e me diga aos ouvidos que, deveras, eu não posso falar Seu nome a todo momento, pois é só uma vontade que Ele tem, talvez um orgulho bobo que faz parte da vida social de toda celebridade, somente assim eu pararei de falar...
Se não for dessa forma, continuo eu dizendo que é bobeira, e que quando chegaram ao nono mandamento não tinham mais nada pra escrever e tentando fechar em um número redondo inventaram essa palhaçada só pra que fossem eternizados em Dez Mandamentos.
Quanta falta de criatividade, meu Deus...
P.V. 10:39 24/01/10

Um comentário:

KM disse...

KRAK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SE CONVERTE, CRENTE ATRIBULADO!!!!!!!!!!!!!!!!
KKKKKKKKKKK