segunda-feira, 24 de maio de 2010

Desejo infinito

Veio essa mulher dos cantos mais estranhos que o mundo poderia me oferecer, veio essa mulher do nada com tudo e me mostra o quanto eu posso ser feliz e me mostra o quanto de felicidade pode morar dentro de um homem quando se sente o sentimento mais lindo que duas pessoas podem ter. Karoline Durique e suas manias, todos os seus incríveis problemas, talvez aquela queda de cabeça quando jovem, Durique, sua beleza inatingível, essa perfeição cheia de defeitos que escorre como água limpa, seus beijos, quero seus beijos, seus olhos tão meus, que miram nada, que só visam horizontes vazios...
Sinto-me um nada perto dela, sinto que nunca conseguiria alcançá-la em seus pensamentos confusos sem nexo, sem intenções algumas, sem loucuras e com medos das coisas que eu faço só pra que ela ria, só pra que ela seja um pouco mais feliz do meu lado, só pra que ela possa dizer que tem uma pessoa que faz coisas que a maioria das outras não faria... e se eu danço, e se eu pulo, se eu grito, é só pra ver feliz a mulher que eu amo.
É uma saudade tão absurda, é uma coisa tão imensa, são conflitos tão grandes que pareço explodir a todo momento, morro de medo de tudo isso junto, de tudo isso ao mesmo tempo dentro de mim.
Karoline Durique me maltrata. Isso é fato comprovado.
Sabem do que existe e se não sabem também não faço questão de dizer, mas o que morre em mim nasce nela. Fico louco de vontade, louco de desejo, e tudo isso quando se coloca na minha frente, em pé, deitada, de lado, ninguém pode ser testemunha do que eu sinto e isso que não mais se controla, e essa coisa de querer rasgar roupas...!
Minha boca enche-se de água, sinto de longe todo o seu sabor, durmo e acordo lembrando de todas as possibilidades, de todos os medos, e a luz apagada que me faz enxergar bem mais do que poderia, e pele, e carne, e sentimento...
Quero mais, quero bem mais do que tardes perdidas, quero muito mais do que sofás pequenos, quero mais do que portas abertas, quero mais do que se possa pedir, e quero sua boca, e quero sua língua...
A cada segundo, cada momento que se vai eu vejo que é um desperdício de tempo, pois tantas outras coisas mais interessantes poderíamos estar fazendo, coisas melhores do que essa mania feia de estudar, e dormir, e andar, respirar, comer...
Não sei mentir para mim mesmo e assumo com todas minhas palavras mal escritas, minhas frases perdidas que estou sentindo, justamente agora, uma saudade que vai além do que é necessário. Todo esse ócio, e essa falta do que fazer, e esse tédio, tudo isso acaba comigo, me transporta só para ti, e em ti, me perco...
Durique...
Jogo perigoso que eu fiz questão de entrar, jogo perigoso do qual não quero sair nunca mais.
P.V. 10:27 24/05/10

Um comentário:

Karoline disse...

nada no mundo via me tirar de vcc .. ♥