terça-feira, 4 de maio de 2010

PS. Eu te amo

Me deixei levar pela noite.
Com o perdão do erro gramatical, elaboro as últimas ações do que um dia se fez imaginação e hoje me transporta ainda mais por mares que desconheço totalmente, talvez algo que ainda não se fez concreto e fica martelando na minha cabeça.
Não tive pressa em descobrir. E ainda não tenho essa pressa.Talvez seja mais uma qualidade para te tornar perfeita, sua timidez, a luz apagada, o edredom que te esconde. Decoro todo o seu corpo com minhas mãos, sinto cada centímetro do teu sexo, me afogo, me molho, conheço outros mundos e ainda não te conheço. Minha vontade é beijar-te toda, beber-te toda, sugar toda sua energia. Sentir tua respiração, cair no teu corpo, beijar tua boca enquanto somos um... e ainda dizem não ser possível dois corpos num mesmo instante, no mesmo lugar. A gente só conhece a perfeição quando se deita com quem se ama. Se tivessem criado palavras suficientes, eu conseguiria descrever a felicidade de estar ao seu lado. Tudo que eu sempre quis, sempre falei, te admirar de perto, ver seus olhos fechados, dividir meus sonhos com você...
Deus, criador de tudo e de todos, tem nas suas mangas cartas escondidas de tamanha felicidade e prazer que só distribui àqueles que julga serem de grande merecimento. Eu agradeço.
O dia morreu, a noite nasceu, goles de alegria foram tomados com tamanha sede, palavras foram jogadas ao ar, um ambiente de extrema tranqüilidade e paz, a música ditava o ritmo de fundo pra que a paixão liberasse, os olhos se encontravam, a beleza era notória, por vezes eu lhe dizia, eu lhe lembrava o quanto a acho linda, ela ainda sorri...
Minha vontade sempre foi maior do que minha razão.
Nada do que é certo me atrai mais do que aquilo que pode me fazer acordar sorrindo no dia seguinte. Pessoas que têm histórias pra contar só as têm pois arriscam. Dirigi-me ao domicílio.
Karoline Durique e toda sua timidez, todo o seu medo infantil e bobo, toda sua perfeição desnuda, a carne que se esconde atrás do pano, Karoline Durique, mais uma vez Durique, toda minha, o coração na ponta da língua, e minha língua que desvenda sua boca. Vai por uma sequência perfeita, vai por um caminho que talvez não tenha volta, vai por um caminho que não é o certo, que desmente a razão das ações, mas é a noite, a luz apagada, dois corpos em um.
Jamais entenderão o que o amor pode fazer a uma pessoa...
Me deixei levar pelo momento...
Já não peço mais desculpas à gramática. Cometo meus equívocos por vontade própria.
É tão cedo para acordar. Mal brilharam os primeiros raios do Sol...
P.V. 21:29 04/05/10

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