Pois que veio um homem, feliz em sua concepção, e adentrou no mundo da Bahia, possivelmente pelo norte do Rio de Janeiro, não me recordo muito bem daquelas fatídicas aulas de Geografia, e comeu um belo acarajé, talvez apimentado, talvez não. E sentou-se nas ladeiras do Pelourinho enquanto passavam os transeuntes daquela terra abençoada, todos tão felizes por nada fazer, quase uma cultura local, quase que uma unanimidade, o comércio fechado até meio dia, a falta do que fazer, justamente a vontade de se estar parado ou andando ao léu, as vestimentas coloridas de cada um daqueles homens e mulheres, belos por natureza, talvez culpa de Deus.
Tocava um batuque ao longe, possivelmente alguma umbanda perdida numa daquelas casas brancas típicas do local. O ritmo acelerado lhe fez querer dançar, ao menos requebrar um pouco, mesmo que ninguém visse, aquele som ao longe, aquelas pessoas com suas roupas coloridas, aqueles sorrisos estampados nos rostos, a queimação daquele acarajé bendito e tudo começou a girar... talvez houvesse algo de estranho naquele alimento, sentiu tonturas, o mundo a ficar cada vez mais leve, o incrível passando pelos seus olhos, julgou-se, enfim, louco. E era bom. E achou bom. E assim foi.
Viu tudo passar pelos seus olhos, viu nascer uma nova idéia, viu que o mundo é mundo e por redondo ser, devemos caminhar por sua superfície até que cheguemos no mesmo lugar de onde saímos, pois a razão da vida é encontrar a si próprio. Mas precisava de um líder, precisava de algo a seguir. Pensou em homens, mas viu que os homens são falhos. Pensou em deuses, mas concluiu que religiões causam a guerra. Passou um caminhão pelo Pelourinho. E viu que era bom. E achou bom. E assim foi.
E viu todos seguindo o caminhão que cantava aqueles loucos e intensos batuques da casa distante da macumba, e todos os felizes homens e mulheres com suas respectivas blusas coloridas, e por que não serem todas iguais?, numa perspectiva de mundo igualitário, numa perspectiva pura e limpa de amor e paz no mundo. E era bom. E achou bom. E assim foi criada a Micareta...
O presidente que vos fala admite que, de fato, a micareta é das coisas mais maravilhosas que já foram criadas. Mas, de minha autoria e orgulho próprio, falo também com todas as letras que numa dessas tardes sem ter o que fazer, quando o ócio povoava a mente fértil de um jovem no auge de sua capacidade, me pus a nada pensar a não ser algo que celebrasse o amor, somente o amor, e que, durante as festividades, nossos deuses fossem lembrados, que durante a cerimônia a bebida fosse tragada, que durante a queima do carvão a vida se tornasse um nada, somente uma passagem, que fosse então criado o Churrascão da UCM. E era bom, e achei bom, e assim foi. E digo mais. Há de ser melhor que a tal micareta.
Críticas após essa minha última declaração serão rebatidas no sábado próximo, não provo coisa alguma sem fatos. Quem viver, verá.
Fizeram lá nos primórdios do planeta, talvez Deus, talvez a teoria do evolucionismo, algumas pedras que ficam embaixo da terra e, enfim, depois de todos esse tempo estão sendo extraídas e agora são conhecidas como carvão.
Justamente o item necessário para que queime o fogo da paixão dentro da churrasqueira do amor lá no Churrascão da UCM.
Depois de tudo que já vivi, os sorrisos que nasceram, as lágrimas que brotaram, as conquistas, as vitórias pessoais, as tantas histórias escritas, depois de muito sem aquele que se faz o maior dos eventos, o próximo sábado reserva uma perfeição lá onde se esconde esse presidente que vos fala somente para os convidados, somente para os poucos escolhidos a dedo, os únicos que poderão divulgar ao resto do mundo os fatos incríveis que ocorrerão naquele recinto fechado.
Guerreiros intensos e dos mais fortes lutam entre si, terríveis, o sangue no chão, tentando atrair minha atenção a fim de obterem, quem sabe, o querido convite para o Churrascão da grande UCM. Força nenhuma nesse mundo invoca minhas intenções a não ser o poder da conquista ou então a grande vontade de se almejar esse poder.Quanto à participação da parte rosa do evento, serão convidadas aquelas que se apresentarem com a calcinha de menor tamanho, a cor mais gritante, a beleza no rosto, a simpatia na conversa, o grau de safadeza, o brilho no sorriso, a falta de sentimento para com o presidente, a alta probabilidade de bunda-lelê, a ausência de virgindade, a mínima experiência de 04 meses de selvagem sexo, a menor idade, a maior idade, o tamanho dos seios maior que o tamanho da barriga, não necessariamente nessa ordem...
Tocava um batuque ao longe, possivelmente alguma umbanda perdida numa daquelas casas brancas típicas do local. O ritmo acelerado lhe fez querer dançar, ao menos requebrar um pouco, mesmo que ninguém visse, aquele som ao longe, aquelas pessoas com suas roupas coloridas, aqueles sorrisos estampados nos rostos, a queimação daquele acarajé bendito e tudo começou a girar... talvez houvesse algo de estranho naquele alimento, sentiu tonturas, o mundo a ficar cada vez mais leve, o incrível passando pelos seus olhos, julgou-se, enfim, louco. E era bom. E achou bom. E assim foi.
Viu tudo passar pelos seus olhos, viu nascer uma nova idéia, viu que o mundo é mundo e por redondo ser, devemos caminhar por sua superfície até que cheguemos no mesmo lugar de onde saímos, pois a razão da vida é encontrar a si próprio. Mas precisava de um líder, precisava de algo a seguir. Pensou em homens, mas viu que os homens são falhos. Pensou em deuses, mas concluiu que religiões causam a guerra. Passou um caminhão pelo Pelourinho. E viu que era bom. E achou bom. E assim foi.
E viu todos seguindo o caminhão que cantava aqueles loucos e intensos batuques da casa distante da macumba, e todos os felizes homens e mulheres com suas respectivas blusas coloridas, e por que não serem todas iguais?, numa perspectiva de mundo igualitário, numa perspectiva pura e limpa de amor e paz no mundo. E era bom. E achou bom. E assim foi criada a Micareta...
O presidente que vos fala admite que, de fato, a micareta é das coisas mais maravilhosas que já foram criadas. Mas, de minha autoria e orgulho próprio, falo também com todas as letras que numa dessas tardes sem ter o que fazer, quando o ócio povoava a mente fértil de um jovem no auge de sua capacidade, me pus a nada pensar a não ser algo que celebrasse o amor, somente o amor, e que, durante as festividades, nossos deuses fossem lembrados, que durante a cerimônia a bebida fosse tragada, que durante a queima do carvão a vida se tornasse um nada, somente uma passagem, que fosse então criado o Churrascão da UCM. E era bom, e achei bom, e assim foi. E digo mais. Há de ser melhor que a tal micareta.
Críticas após essa minha última declaração serão rebatidas no sábado próximo, não provo coisa alguma sem fatos. Quem viver, verá.
Fizeram lá nos primórdios do planeta, talvez Deus, talvez a teoria do evolucionismo, algumas pedras que ficam embaixo da terra e, enfim, depois de todos esse tempo estão sendo extraídas e agora são conhecidas como carvão.
Justamente o item necessário para que queime o fogo da paixão dentro da churrasqueira do amor lá no Churrascão da UCM.
Depois de tudo que já vivi, os sorrisos que nasceram, as lágrimas que brotaram, as conquistas, as vitórias pessoais, as tantas histórias escritas, depois de muito sem aquele que se faz o maior dos eventos, o próximo sábado reserva uma perfeição lá onde se esconde esse presidente que vos fala somente para os convidados, somente para os poucos escolhidos a dedo, os únicos que poderão divulgar ao resto do mundo os fatos incríveis que ocorrerão naquele recinto fechado.
Guerreiros intensos e dos mais fortes lutam entre si, terríveis, o sangue no chão, tentando atrair minha atenção a fim de obterem, quem sabe, o querido convite para o Churrascão da grande UCM. Força nenhuma nesse mundo invoca minhas intenções a não ser o poder da conquista ou então a grande vontade de se almejar esse poder.Quanto à participação da parte rosa do evento, serão convidadas aquelas que se apresentarem com a calcinha de menor tamanho, a cor mais gritante, a beleza no rosto, a simpatia na conversa, o grau de safadeza, o brilho no sorriso, a falta de sentimento para com o presidente, a alta probabilidade de bunda-lelê, a ausência de virgindade, a mínima experiência de 04 meses de selvagem sexo, a menor idade, a maior idade, o tamanho dos seios maior que o tamanho da barriga, não necessariamente nessa ordem...
E assim está organizado um ótimo Churrascão da UCM. Todo o resto, não menos importante, é serviço de Deus Baco e Deusa Kátia que agem em prol da putaria com segurança, da felicidade extrema, da boa digestão do álcool e da convicção no momento da conquista.
Quero relembrar os bons tempos, os primeiros dias em que via o mundo girar devagar aos goles do suco de maçã naquelas belas garrafas que eram obtidas de forma clandestina enquanto a idade ainda era baixa.
Quero todas aquelas mulheres de novo, ainda fossem necessárias mais do que algumas vidas para que tudo fosse repetido.
Quero a alegria de volta e vejo que a nostalgia toma conta de mim de uma forma tão gritante que me dói a saudade e me dá prazer a oportunidade de fazer tudo nascer mais uma vez.
Quero o carvão queimando enquanto a música toca alta e os corpos balançam todos ao mesmo ritmo, enquanto vejo sorrisos dos mais diversos nos rostos que são meus, nos convidados que são nossos, no legado que o Churrascão da UCM traz.
Quero mais uma vez poder botar meus joelhos ao chão, ou não, e orar para meus deuses mais distantes, quero mais uma vez poder beber a mulher mais linda do mundo sem que o medo do fim se apodere do meu corpo.
Quero o Churrascão de volta...
P.V. 10:40 02/04/10
Quero relembrar os bons tempos, os primeiros dias em que via o mundo girar devagar aos goles do suco de maçã naquelas belas garrafas que eram obtidas de forma clandestina enquanto a idade ainda era baixa.
Quero todas aquelas mulheres de novo, ainda fossem necessárias mais do que algumas vidas para que tudo fosse repetido.
Quero a alegria de volta e vejo que a nostalgia toma conta de mim de uma forma tão gritante que me dói a saudade e me dá prazer a oportunidade de fazer tudo nascer mais uma vez.
Quero o carvão queimando enquanto a música toca alta e os corpos balançam todos ao mesmo ritmo, enquanto vejo sorrisos dos mais diversos nos rostos que são meus, nos convidados que são nossos, no legado que o Churrascão da UCM traz.
Quero mais uma vez poder botar meus joelhos ao chão, ou não, e orar para meus deuses mais distantes, quero mais uma vez poder beber a mulher mais linda do mundo sem que o medo do fim se apodere do meu corpo.
Quero o Churrascão de volta...
P.V. 10:40 02/04/10
Um comentário:
Ah a Bahia, lugar onde as pessoas são felizes!!
Quando falamos da Bahia, me recordo com muita felicidade e confesso que fico até com um certo sorriso malicioso na face, de um evento típico nessa região.
Trata-se do carnaval fora de época, conhecido popularmente pelo nome de MICARETA, como foi citado no texto acima.Hummmmm...
Incrivel, mas quando nós percebemos que, tal evento está para acontecer, alguma coisa toma conta do nosso corpo e temos uma vontade diferente, uma sensação inexplicável, de beijar e abraçar pessoas do sexo oposto desconhecidas e conhecidas.
Em alguns casos, não importando a qualidade, mas sim a quantidade de bocas que trocam salivas e linguas que se enroscam.
Mas é claro que a micareta, não serve só para esses fins, serve também para reencontrar amigos de longa data, dançar, rir de algumas situações que ali se encontram e principalmente celebrar o amor e a felicidade.
Enfim, feliz o homem que criou a tão sagrada micareta. Pois se não fosse esse evento, com sua musica alta, suas roupas coloridas e pessoas que se amam..O que seria de nós, pobres mortais???
Quanto ao churrasco da UCM, boto fé que será um evento tão incrível, quanto a micareta.
Quem sabe, se torne mais famoso....Ninguem sabe!
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