quinta-feira, 8 de abril de 2010

Segredos

"Eu procuro um amor que ainda num encontrei diferente de todos que ameii... nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver e as feridas dessa vida eu quero esquecer... pode ser que eu a encontre numa fila de cinema, ou numa esquina numa mesa de bar. Procuro um amor que seja bom pra mim, vou procurar eu vou até o fim. E eu vou trata-la bem pra que ela num tenha medo qnd começar a conhecer os meus segredos. Eu procuro um amor, uma razão para viver e as feridas dessa vida eu quero esquecer, pode ser que eu gagueje sem saber o que falar mas eu disfarço e num saio sem ela de lá, procuro um amor q seja bom pra mim vou procurar eu vou até o fim. E eu vou trata-la bem pra que ela num tenha medo qnd começar a conhecer o meus segredos. "

Se me provarem o contrário, e tiraria com prazer o meu chapéu para essa pessoa infame, que procuro um amor e ainda não o encontrei eu mudaria completamente o rumo de minha caminhada só por considerar idiota o suficiente toda essa minha vida. Disse lá um poeta no alto de seus vinte e um anos bem vividos que poderia mudar sua trajetória por uma pessoa, somente por uma pessoa, apesar de tantas outras. E invejam, e criticam, e se entitulam as donas da minha razão. Ignorantes...
Tenho certeza absoluta que há nesse mundo que vivo, nesse chão que piso, nessas paisagens que encaro, uma pessoa e é o amor da minha vida, da forma que sempre dizem aos quatro cantos por ser a possibilidade única de felicidade na vida de um homem. Minha pressa é comparada à nada, pois já cheguei à justa conclusão de que não adianta querer concluir uma intenção sem que haja dois desejos mútuos, iguais, ao menos parecidos.
Entendo da forma mais clara que possa haver e com a esperança embaixo dos braços sendo carregada com muito louvor, que um carinho pode evoluir inteiramente para um sentimento de maior grandeza, mas prefiro não pensar sobre essas possibilidades só pra que o sono das minhas noites não fuja de forma tão gritante como já vem fugindo. Vivo meus momentos de felicidade só por saber que voltei a sentir o coração batendo e isso já alegra meu dia o necessário.
Os médicos receitam emoções pequenas e sigo a risca todas as recomendações.
Já descobri tantas razões para viver nos olhos de Durique que me perco sem saber qual caminho tomar nessa estrada cheia de opções que aquele brilho único me indica sempre que tenho o prazer de encará-los de frente. Só porque eu preciso tanto me encontrar nesse mar de variedades que esqueço totalmente o que poderia me dar mais histórias, todas as aventuras que poderia viver sozinho e as paixões que nasceriam nos corações alheios, essa minha forma de não-egoísmo a fazer brotar somente lá o sentimento enquanto eu continuo aqui vazio e solidário.
E sobre feridas, prefiro me calar.
Diz, então, o poeta, que numa fila de cinema ou numa mesa de bar eu possa encontrá-la. Repetiria meus olhos quantas vezes fossem a ver o mesmo filme todos os dias, ou então a esgotar o estoque de bebidas dos bares mais freqüentados com o intuito básico de esbarrar com Durique por lá, quem sabe pôr meus joelhos cansados ao chão, estender-lhe minha mão calejada, deixar escapar pelo canto da boca um sorriso de esperança e mostrar-lhe um anel.
Pois que gritem, por que não?, os mais céticos, os mais cegos, os mais sérios, os mais certos, a contrariar minha intenção, a xingar meus procedimentos, a ignorar friamente todas as minhas atitudes, e ainda mais esta de lhe propor a vida a dois, uma vez que sempre me dediquei a vida aos números múltiplos... não entendem, e nem fazem questão de entender que um homem pode mudar na sua vida, não entendem que todo fim, por fim ser, há de chegar em um momento, não entendem que todo artista, em algum momento da carreira, sente sua arte morrer para dar espaço às novidades! Tolos... ignorantes e tolos.
Sabe muito bem da minha fraqueza a respeito da força de seu sorriso e do que seus olhos são capazes de fazer com minhas palavras que se deixam levar pelo momento e travam no instante em que deveriam te atingir. Então, pode ser que eu gagueje, mas não leve muito a sério toda a minha timidez. A mesma que você sabe muito bem não existir desde que me propus a correr o mundo em busca da felicidade.
Durique e toda a sua força de vontade para com a vida que vai levando me deixa a par de suas coisas e de seus desejos de futuro, o que me motiva ainda mais por querer lhe fazer feliz nesses momentos em que só a chuva cai lá fora. Sei poucas coisas a respeito de seu viver, mas ainda assim não vejo isso como um fato isolado e triste; vejo que ainda poderemos ter muito o que dizer um ao outro uma vez que toda a sua enciclopédia será vista por meus olhos num dia desses, quem sabe quando a chuva se for.
E seus segredos...?
Poderei guardá-los se assim ela desejar....
E os meus segredos...?
Que ela guarde ou jogue fora...
P.V. 00:19 08/04/10

Um comentário:

Anônimo disse...

vai cara, mergulha de cabeça nessa paixão pela Durique, ela é a mulher certa pra tua vida e a razão pra tu viver. se ajoelha perante ela e vai ser feliz!